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O Escritório de Representação do Paraná em Brasília teve uma atuação tímida durante a maior parte dos últimos oito anos. Relembre os fatos mais marcantes desse período:

De 2003 a 2008 – O escritório foi administrado pelo ex-deputado federal Nivaldo Krüger (foto 1). Homem de confiança de Requião, de quem foi suplente no Senado entre 1995 e 2002, ele teve uma gestão discreta. Em 2007, organizou a única reunião de trabalho entre o governador e a bancada federal no período, para discutir a multa do Banestado – assunto só resolvido em abril deste ano.

Maio a outubro de 2008 – O escritório foi coordenado pelo suplente de deputado federal André Zacharow (PMDB). Com a morte do deputado federal Max Rosenmann (PMDB), Zacharow assumiu uma vaga na Câmara. A chefia do escritório fica vaga por alguns meses.

Janeiro de 2009 – O então governador Roberto Requião nomeia o irmão Eduardo Requião (foto 2) para o cargo, que havia deixado a superintendência dos portos do Paraná por causa da súmula antinepotismo do Supremo Tribunal Federal (STF). O texto permitia que parentes de políticos eleitos fossem nomeados para cargos como secretários de estado ou ministro. O ex-governador transformou o escritório em uma secretaria especial.

Janeiro a Julho de 2009 – Eduardo promoveu uma reforma estimada por ele em cerca R$ 160 mil na sede da nova secretaria (foto 3), que ocupa dois andares de um edifício construído nos anos 1970 no Setor Bancário Norte de Brasília. Grande parte dos recursos foi aplicada para a construção de um novo estúdio de televisão de 200 metros quadrados.

Março de 2010 – Com a renúncia de Roberto Requião para concorrer ao Senado e as rusgas com Pessuti, Eduardo decidiu deixar o cargo. A saída provocou o desmonte da equipe de cinco pessoas que trabalhava para a Paraná Educativa na capital (foto 4). A maior parte dos equipamentos do estúdio, cedidos em comodato por Eduardo à secretaria, também foi retirada.

Junho de 2010 – Por ordem do governador Orlando Pessuti, a estrutura em Brasília deixou de ser uma secretaria especial e voltou a ser um escritório de representação. O chefe do órgão passou a ser Vítor Lacombe, que foi chefe de gabinete de todos os antecessores nomeados por Requião. Até o fim do mandato, no dia 1º de janeiro, Pessuti não deve fazer mais alterações na estrutura do escritório.

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