A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, reafirmou em Belo Horizonte, nesta terça-feira (10), sua promessa de criar dois milhões de moradias, caso seja eleita nas eleições de outubro.
A petista aproveitou para ironizar o slogan da campanha do adversário do PSDB José Serra ("O Brasil Pode Mais") ao dizer que a oposição "sempre acha que o Brasil pode menos".
"A construção civil no Brasil vivia em crise. O Brasil não tinha política habitacional há mais de 25 anos. Quando nós fizemos o [programa] Minha Casa, Minha Vida e falamos 'a nossa meta é um milhão [de casas]', o pessoal do pessimismo disse: não vão conseguir. O pessoal do pessimismo, que é a nossa oposição, sempre acha que o Brasil pode menos", afirmou.
A presidenciável caminhou pela Avenida Afonso Pena, no centro da capital mineira, e tomou café no tradicional Café Nice, ponto de encontro de intelectuais e políticos. Cumprimentou eleitores e ouviu pedidos de quem passava pela Praça Sete.
Depois, a candidata foi até o Museu de Artes de Ofícios, na Praça da Estação, onde conversou com a imprensa e falou sobre projetos de governo. A praça será o local de comício, na noite desta terça, da petista e de Hélio Costa (PMDB), candidato ao governo mineiro em aliança com o PT. O ato será o primeiro em Minas Gerais nesta campanha com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Questionada sobre metas de seu governo, Dilma não respondeu com números. "Não vamos colocar metas. Vamos dar condições para a estimulação do crédito e para a construção civil".
A candidata falou sobre moradias em seu governo. "Vamos criar dois milhões de moradias". A petista também exaltou números de criação de emprego no governo Lula. "Conquistamos 14 milhões de carteiras assinadas. [..] O que nos espera daqui para a frente? É o trabalho com conhecimento, com desenvolvimento científico e tecnológico aos materiais, transformando e agregando valor."
Críticas a Serra
Dilma também criticou a promessa de Serra de duplicar o número de beneficiários do programa Bolsa Família. "Falar de eficiência sem mostrar o que já fez é muito fácil. [...] Daqui para a frente, vamos avaliar o que as pessoas fizeram. Elas falam, por exemplo, eu vou dobrar o Bolsa Familia. Por que quando estava no governo do estado de São Paulo reduziu os programas de transferência de renda, como o Renda Cidadã?", questionou.
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