Dilma alfineta Serra após sofrer tentativa de agressão
A candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, ironizou nesta quinta-feira o seu rival no segundo turno, José Serra, ao desembarcar no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, a tentativa de agressão que sofreu durante a caminhada em Curitiba, quando, por pouco, não foi acertada por uma bexiga com água. "Não sou o Rojas para ficar fazendo firula com isso porque, ao contrário dele, me esquivei."
Dilma referia-se ao ex-goleiro Roberto Rojas, da seleção Chile, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparou ao candidato Serra. O ex-atleta fingiu ter sido atingido por um foguete no Maracanã, suspendendo a partida entre Brasil e Chile pelas eliminatórias em 1989.
A candidata defendeu que a campanha eleitoral não pode se pautar por "agressão nem tendências de criar factoides". Ela alfinetou Serra sobre o episódio de ontem no Rio de Janeiro no qual o tucano foi acertado por um objeto na cabeça - que, de acordo com imagens do SBT e da Record, teria sido uma bolinha de papel.
Questionada sobre o acirramento da disputa eleitoral, pontuada pelas trocas de acusações, Dilma jogou a culpa na direita. "Há um método muito tradicional na política conservadora de direita, que é criar fatos e acusar o lado de lá de violência. É típico de campanha direitista."
Agência Estado
Multa
Durante o trajeto percorrido por Dilma, o carro em que ela e outros políticos estavam subiu no calcadão da Rua XV, onde é proibida a circulação de veículos. O carro de som que estava na frente e o jipe foram multados pelo Departamento de Trânsito de Curitiba em R$ 570.
Agência Brasil
A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, disse nesta quinta-feira (21) em Curitiba que está comprometida com o desenvolvimento do Paraná. Nesta manhã, a petista foi recebida com festa por militantes na Praça Santos Andrade, no centro da capital. Ela também foi vaiada e balões de água foram atirados em sua direção.
Dilma chegou a Curitiba por volta das 10h30 e foi recepcionada no Aeroporto Afonso Pena pelo governador Orlando Pessuti (PMDB) e pelo senador eleito Roberto Requião (PMDB). Também integram a comitiva que acompanha a candidata, a senadora eleita Gleisi Hoffmann (PT), o senador Osmar Dias (PDT) e o deputado federal André Vargas (PT). Do Aeroporto, ela seguiu para a Praça Santos Andrade. A candidata percorreu cerca de duas quadras na Rua XV de Novembro, até a Barão do Rio Branco. Dilma recebeu manifestos de apoio de profissionais da educação e da cultura. Um abaixo-assinado por professores e estudantes da UFPR pedindo a continuidade das políticas implantadas pelo governo Lula no ensino superior foi entregue a candidata.
A comitiva seguiu para Pinhais e percorreu algumas ruas em carreata. Em seguida percorreu, ainda, algumas ruas do bairro Guarituba, em Piraquara, também na região metropolitana, e seguiu de volta ao Aeroporto Afonso Pena.
Protesto
A passagem de Dilma pelo centro de Curitiba também foi marcada por manifestações de militantes de oposição. Três bexigas com água foram atiradas de um prédio em direção à candidata. O objeto acertou o carro onde estava a petista, mas ela não foi atingida.
Também foi atirada uma camiseta com estampa de zebra contra Dilma. Os manifestantes teriam mostrado, ainda, cartazes de protesto. Depois, durante uma carreata até a cidade de Piraquara, uma bandeira foi jogada na direção de Dilma. A candidata não foi atingida, mas o objeto passou por cima de sua cabeça de acordo com a Agência Estado.
Serra
O candidato José Serra (PSDB) também também estará no Paraná nesta quinta. O tucano inicia a campanha em Maringá, Noroeste do estado, ao lado do governador eleito Beto Richa (PSDB), em uma carreata e depois encontra prefeitos da Região Norte.
O candidato deve participar de outra carreata no centro de Ponta Grossa, nos Campos Gerais. Essa será a segunda visita do tucano ao Paraná no segundo turno. A primeira visita foi em Londrina, Norte, na semana passada.
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