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Sem compromissos fechados com o estado

Dilma Rousseff e José Serra fazem campanha hoje em quatro cidades do Paraná para tentar ampliar a votação deles no estado na disputa do segundo turno. Até agora, nem o tucano, nem a petista se comprometeram em tirar projetos de obras no Paraná do papel, realizar investimentos ou fazer reformas necessárias ao país e com impacto direto na economia estadual.

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Alguém se compromete?

Confira as principais reivindicações do Paraná:

> Aumento do limite de receita das empresas para enquadramento no Simples.

> Construção de metrô em Curitiba e região metropolitana.

> Construção do contorno ferroviário de Curitiba.

> Dragagem e expansão do cais oeste no Porto de Paranaguá.

> Construção da terceira pista do Aeroporto Afonso Pena.

> Extensão da malha ferroviária.

> Conclusão das rodovias BR-487 (Boiadeira) e BR-153 (Transbrasiliana).

> Simplificação tributária e diminuição da carga tributária em relação ao PIB.

> Construção do trecho ferroviário entre Guarapuava e Lapa.

> Construção do novo aeroporto regional do Oeste do Paraná.

Os 7,6 milhões de votos dos eleitores paranaenses tornaram-se estratégicos para a campanha de segundo turno dos dois candidatos a Presidência da República, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB). Por isso as duas coordenações de campanha no estado disputam uma espécie de "partida de xadrez" para ampliar a votação estadual dos dois. Reflexo desta disputa é a presença simultânea deles no Paraná hoje. Dilma fará campanha em Curitiba e em Pinhais para tentar reverter a vantagem do tucano na capital e consolidar os votos na região metropolitana. Já Serra busca manter a votação nas principais cidades do interior em visita a Ponta Grossa e Maringá.

No primeiro turno, José Serra foi o mais votado no Paraná com 2,6 milhões de votos (43,9% dos votos válidos). Dilma Rousseff fez 2,3 milhões de votos (38,9% dos votos válidos). Serra levou vantagem em Curitiba e nas cidades maiores do interior, enquanto Dilma conseguiu expressiva votação na região metropolitana da capital e nos municípios pequenos.

Petista e tucano também tentam conquistar os eleitores de Marina Silva. A campanha de Serra pretende aumentar em 1 milhão a votação dele no estado. Já a coordenação de Dilma não fala em números, mas admite que trabalha com um aumento ex­­pressivo da votação.

Segundo o deputado estadual e presidente do PT-PR, Ênio Verri, a estratégia da legenda é expandir o número de votos de Dilma em Curitiba e região metropolitana, que concentram 2 milhões de eleitores ou quase 27% de todo o eleitorado do Paraná. "A presença dela aqui [em Curitiba] irradia muito mais do que no interior", afirmou Verri, ao explicar porque a primeira e única visita dela no segundo turno no estado será na capital e não em Maringá, como estava previsto desde a semana passada.

Agenda

Dilma chegará no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, por volta das 10 horas, e dali segue para a Praça Santos Andrade, no centro de Curitiba. A candidata fará uma caminhada de duas quadras com militantes pelo calçadão da Rua XV de Novembro. Em seguida, ela vai de carro até Pinhais, onde fará uma carreata pelas ruas da cidade. Dilma deve deixar Curitiba por volta das 13 horas.

Já Serra inicia a campanha em Maringá, ao lado do governador eleito Beto Richa (PSDB), em uma carreata e depois en­­­contra prefeitos da Região Norte por volta das 11 horas. O candidato deve almoçar na cidade e à tarde, a partir das 15 horas, participa de outra carreata no centro de Ponta Grossa. Essa será a segunda visita do tucano ao Paraná no segundo turno. A primeira visita foi em Londrina, na semana passada.

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