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Na disputa do segundo turno, a campanha de José Serra reforçará o mote "Serra é do bem’’, em confronto com a ideia de que o PT oferece ameaça à democracia. O comando da campanha já tem gravado, inclusive, um novo clipe com esse jingle.

O comitê eleitoral do tucano também já submeteu a pesquisa uma série de outros temas para utilização ao longo do segundo turno. Haverá ainda novo cenário para o programa eleitoral. As mudanças estão sendo conduzidas pelo marqueteiro Luiz Gonzalez, que ganha poder neste segundo turno.

O presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, convocou para a manhã de hoje uma reunião com integrantes da cúpula da campanha para discutir novas estratégias. Tanto ele quanto Serra defendem participação efetiva de políticos já eleitos na campanha, como Aécio Neves, o senador mais votado em Minas Gerais. "Temos que nos unir para resistir ao cerco petista’’, afirma Guerra, que passará a morar em São Paulo. Articulador de Serra, o deputado Jutahy Magalhães (BA) também deve fixar residência na capital paulista.

Pressa

Serra tem recomendado pressa aos integrantes da campanha. "Não vamos parar nem 24 horas’’, afirmou Indio da Costa. O vice na chapa tucana será, aliás, um dos interlocutores com o PV, cujo apoio é objeto de desejo de Serra. O candidato tucano vai procurar o verde Fábio Feldman, candidato derrotado ao governo de São Paulo.

A pedido de Serra, tucanos já organizavam ontem atividades de campanha em São Paulo, como uma visita ao Santuário Bizantino, do padre Marcelo Rossi.

Hora do voto

Além do vice, Geraldo Alckmin, o governador de São Paulo, Al­­berto Goldman, e o prefeito Gilberto Kassab foram à casa de Serra para acompanhá-lo no voto. De lá, saíram de van até o colégio Santa Cruz, em Pinheiros, onde chegaram às 12h55. O local de votação estava tão cheio que Aloysio Nunes Ferreira – eleito para o Senado – preferiu ficar do lado de fora até que fosse chamado para uma foto. O voto de Serra levou um minutos e 12 segundos.

Sem citar Lula, o tucano elogiou o comportamento de Goldman: "Um exemplo de de­­coro e compostura no exercício do cargo durante um período agitado de campanha’’.

Mais uma vez, ele investiu na ideia de que o PT atenta contra a liberdade de imprensa. "Defen­­derei em todos os momentos, aconteça o que acontecer, a liberdade da nossa imprensa de informar tudo que ela souber que está acontecendo’’.

Enfrentando a petista Dilma, o candidato cometeu um deslize. Ao elogiar as mulheres dos aliados – inclusive a sua, Monica Serra – ele afirmou que as mulheres são mais competentes, mas se corrigiu rapidamente, ressaltando que se referia ao plano estadual: "Eu queria parabenizar as mulheres, que, na minha opinião, foram as mais competentes... na campanha estadual’’.

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