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O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) afirmou nesta segunda-feira (26) que a organização "mantém sua autonomia frente aos partidos políticos e às candidaturas, mas repudia os retrocessos sociais simbolizados na candidatura tucana". A nota foi uma resposta às afirmações do candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra. Nesta segunda-feira, Serra disse para uma plateia de empresários que João Pedro Stedile, líder do MST, apoia a Dilma, e que as invasões e agitações do MST vão se intensificar em um governo do PT.

O MST afirmou que Serra "se vale de ameaças e tenta criar um clima de raiva contra o MST porque não possui um projeto que de fato possa garantir a vida digna dos trabalhadores rurais e urbanos". "José Serra é líder de uma coalizão conservadora, que pretende implantar em nível nacional suas políticas repressoras, tal como fez no estado de São Paulo em relação aos professores, sem-teto e sem-terra", disse o MST na nota. "Ele representa os interesses do latifúndio improdutivo e do agronegócio, que não resolvem o problema das famílias sem-terra e não garantem o abastecimento de alimentos saudáveis para a população brasileira."

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