Nove pessoas foram detidas por crime eleitoral até as 14h30 deste domingo (31) no Paraná.
Segundo a Polícia Militar, foram seis casos em Curitiba e região metropolitana (RMC) e três no interior do estado. "Os números mostram que a eleição está sendo uma das mais tranquilas do Paraná, confirmando o perfil ordeiro do eleitor paranaense", avalia major Éveron César Puchetti Ferreira.
Dos seis casos da Grande Curitiba, dois foram registrados por boca de urna em Almirante Tamandaré, outros dois no Batel e dois no Cajuru. Os quatro casos foram por veículo demasiadamente adesivado. "Os veículos estavam com identificação de candidatos, de forma exagerada, extrapolando a manifestação individual e solitária do eleitor, e estacionados próximos aos locais de votação, caracterizando delito eleitoral", explica o major.
"Os responsáveis pelos carros foram identificados e encaminhados para o Fórum eleitoral de Curitiba, já os casos de boca de urna, de Almirante, foram encaminhados ao Centro de Triagem determinado pela Justiça eleitoral daquela comarca", disse Puchetti.
Já no interior, foram 3 casos. Um em Maringá, onde uma delegada de partido foi detida por apresentar crachá irregular em local de votação; um em Ibiporã por desobediência. O primeiro eleitor da fila recusou-se a assumir uma função de mesário, após convocado pelo presidente da mesa no início da votação, para substituir um faltante; e um em Sapopema, por porte ilegal de arma de fogo.
"Este é um crime comum, porém, detectado em local de votação, por isso ele está sendo computado nesta estatística", argumenta Puchetti. As penas tanto para boca de urna quanto para propaganda eleitoral no dia das eleições é de 6 meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade e multa no valor de R$ 5.320,50 a R$ 15.961,50.
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