Licenciado do governo para integrar a campanha presidencial petista, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, procurou minimizar nesta quinta-feira a ausência de um programa detalhado de governo a candidata Dilma Rousseff (PT).

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"O maior compromisso é a fala da nossa candidata", afirmou Padilha ao chegar para a reunião da Executiva do Partido dos Trabalhadores, a primeira depois da eleição de primeiro turno.

"A candidata tem um programa que envolve os vários partidos da coalizão, que é o acúmulo da experiência do governo do presidente Lula, é um programa que aponta a continuidade do governo", acrescentou.

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Na avaliação de Padilha, o segundo turno vai permitir que sejam explicitadas as diferenças entre Dilma e José Serra (PSDB), já que em temas como aborto, tolerância religiosa e liberdade de imprensa "os dois candidatos têm a mesma posição".

O ministro citou dois pontos conflitantes entre as duas campanhas, como as privatizações e o marco regulatório do pré-sal.

Padilha também assegurou que "muitas mentiras e boatos" atribuídos ao então candidato Luiz Inácio Lula da Silva em 2002 foram desmentidos durante o governo.

"Alguns tentam (nesta eleição) a mesma tática de reinventar as mentiras e boatos", alfinetou.

A reunião deve fazer um balanço da eleição e discutir táticas para o segundo turno.

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