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Dilma Rousseff e José Serra fazem campanha hoje em quatro cidades do Paraná para tentar ampliar a votação deles no estado na disputa do segundo turno. Até agora, nem o tucano, nem a petista se comprometeram em tirar projetos de obras no Paraná do papel, realizar investimentos ou fazer reformas necessárias ao país e com impacto direto na economia estadual. Representantes de entidades civis esperam que as visitas de hoje representem uma mudança na relação entre o estado e a União.

O vice-presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Evaldo Kosters, critica a postura dos presidenciáveis de não se comprometer com metas claras, como fazer a reforma tributária para simplificar o pagamento de impostos e reduzir a carga tributária. "Ninguém tem falado da reforma tributária. Não é um compromisso."

Para o presidente da Federação das Associa ções Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap), Ardisson Akel, a devolução de recursos e investimentos no Paraná é injusta e desproporcional em relação à capacidade produtiva e contributiva do estado.

Mesma demanda cobrada pela Associação Comercial do Paraná (ACP). "O Paraná tem sido preterido e desrespeitado historicamente e precisamos que o novo presidente não permita que nossa produção agrícola seja ameaçada pela deterioração da infraestrutura", afirma o presidente da instituição, Edson Ramon. Para o presidente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski, é fundamental a implementação de uma política agrícola de garantia de renda ao produtor rural. "Os produtores não tem à disposição um programa de renda que permita superar períodos de crise."

Levantamento da Gazeta do Povo publicado em agosto mostrou que o Paraná precisa de investimentos da ordem de R$ 6,8 bilhões nos próximos anos apenas para melhorar a infraestrutura do estado.

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