Brasília - A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, negou ontem que sua campanha recorra a métodos ilegais para investigar adversários e defendeu a divulgação de números oficiais para a população, negando que o governo federal faça uso eleitoral deles. Em evento organizado pela Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), em Brasília, a petista também alfinetou seu principal adversário, José Serra (PSDB), que é contra a proposta do trem-bala que ligará Rio São Paulo e Campinas.
Dilma classificou como uma tentativa de "embaralhar" a eleição as denúncias que envolvem o uso da Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil) na montagem de dossiês contra adversários do governo. "Se fosse verdade que essa campanha tivesse feito qualquer coisa inadequada, toda vez que nós entramos na Justiça pedindo os esclarecimentos, as provas e as acusações teriam aparecido", afirmou. "As pessoas que acusarem, sem os esclarecimentos e provas devidos, vão passar para a história como caluniadores e difamadores."
Antes de participar do 4.° Brasil nos Trilhos, Dilma também foi indagada se o governo estaria usando números da economia brasileira para fazer campanha. "Tudo que for positivo sobre esse governo são realizações das quais eu me orgulho de ter participado. A quem interessa ocultar que o Brasil cresce?", questionou.
Durante a palestra, Dilma alfinetou o tucano José Serra, para quem seria melhor priorizar os metrôs das grandes cidades brasileiras do que investir em um trem-bala. "Nós não vamos colocar jamais a alternativa entre trem de alta velocidade e metrô. Eles não são substitutos um do outro. É uma situação urbana diferente", comentou, sem mencionar o nome de Serra.
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