BRASÍLIA - A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, refutou ontem a acusação de que sua campanha tenha se tornado "agressiva" no segundo turno da disputa presidencial. A petista disse que reagiu de forma "assertiva", e não agressiva, às acusações feitas há um mês pela mulher de seu adversário José Serra (PSDB), Monica Serra – que associou a petista à morte de "criancinhas" devido à defesa que a petista fazia do aborto.

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"Fui atacada de forma clara. Quem deixou claro que eu estava sendo atacada foram até vocês [jornalistas], que registraram em todos os jornais, há um mês, a fala da senhora Monica contra mim", disse Dilma, que ontem, Dia da Criança, participou de um ato com crianças, em Brasília, onde beijou bebês, fez desenhos e pinturas e até tocou pandeiro estimulada por petistas.

A petista disse ainda que não fez nenhum ataque pessoal à família de Serra, mas sim apresentou propostas de governo durante debate realizado no domingo pela Band TV. "Não concordo com a afirmação de agressiva. Agressiva ela [campanha] esteve no primeiro turno, quando houve uma campanha de boatos, quando as pessoas que acusavam não apareciam."

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Adoção e creches

A candidata ainda prometeu ontem que, se for eleita, vai ampliar as varas responsáveis por processos de adoções para permitir que crianças sejam acolhidas por famílias em todo o país. Dilma reiterou ainda sua proposta de construir 6 mil creches, caso eleita, para acolher crianças de baixa renda. "As­­­segurar a creche é garantir que você está atacando na raiz a desigualdade."