Brasília - Reportagem publicada ontem pelo jornal O Globo informou que, além da quebra ilegal do sigilo fiscal de pessoas ligadas ao presidenciável José Serra (PSDB), a Polícia Federal (PF) passou a investigar uma suposta ação ilegal no Banco do Brasil para violar as contas bancárias do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge um dos dirigentes tucanos que tiveram dados da Receita vazados.
O Banco do Brasil ontem divulgou nota em que afirma que, até o momento, "não foi identificado qualquer fato que indique violação de sigilo, nem que aponte nessa direção".
O jornal O Globo informou, porém, que a exemplo do que foi feito na Receita, onde os registros no sistema apontaram as senhas de quem devassou os dados fiscais de tucanos, a PF quer saber a identidade dos servidores do BB que podem ter extraído informações das contas de Eduardo Jorge.
A PF já encaminhou à Justiça um pedido para que o banco seja obrigado a fornecer os dados do sistema de controle.A denúncia foi feita por Eduardo Jorge em depoimento prestado à PF, em 5 de agosto. Ele atribui o vazamento ao comitê da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. Apesar da denúncia ter sido levada à PF há quase um mês, o BB informou ontem que "não há fato concreto" e, por isso, não determinou qualquer medida para apurar a denúncia. Segundo o banco, o caso só será apurado internamente se houver "fato concreto".
Impasse sobre apoio a Lula provoca racha na bancada evangélica
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Copom aumenta taxa de juros para 12,25% ao ano e prevê mais duas altas no próximo ano
Eleição de novo líder divide a bancada evangélica; ouça o podcast
Deixe sua opinião