A Polícia Federal ouviu nesta quinta-feira (21), em Brasíla, mais dois supostos envolvidos no caso de tráfico de influência na Casa Civil. O primeiro foi o contador da Capital Consultoria, Robert Martins Frota. O depoimento durou cerca de 2h30min, entre 15h30 e 18h. Ele saiu sem falar com a imprensa.
O segundo depoimento foi de Luis Corsini. Ele é chefe de uma equipe de motocross que, segundo a revista "Veja", recebeu patrocínio da empresa Eletrobras viabilizado pela contribuição cobrada pelo filhos da ex-ministra-chefe da Casa Civil Erenice Guerra para facilitar a negociação de contratos públicos com empresas privadas. Corsini começou a depor por volta das 18h e saiu da superintendência da PF em Brasília às 18h20. Ele também saiu da sede da PF sem falar com a imprensa.
O depoimento da ex-ministra Erenice está agendado para às 9h da próxima segunda-feira (21). O inquérito da PF foi aberto para apurar as denúncias de tráfico de influência que resultaram na queda da então ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra. Os filhos de Erenice, Saulo e Israel Guerra, também chamados para depor, permaneceram em silêncio durante seus depoimentos no último dia 5 de outubro.
Saulo é um dos proprietários da Capital Consultoria e Assessoria, empresa que está no centro das denúncias referentes ao período em que Erenice foi secretária-executiva e depois ministra-chefe da Casa Civil.
A empresa de Saulo, da qual Israel era representante, utilizaria o posto estratégico de Erenice no governo para facilitar a negociação de contratos públicos com empresas privadas, de acordo com reportagem publicada pela revista "Veja". Desde que o caso foi revelado, a ex-ministra sempre negou participação em irregularidades.
Governo quer taxar ganhos isentos dos mais ricos e limitar alcance da correção do IR
Haddad faz economia “despencar” com pacote duvidoso; assista ao Sem Rodeios
Pacheco anuncia prioridade para corte de gastos do governo no Senado
Moraes foi impedido no caso Clezão: será afastado no julgamento do suposto golpe?