A confiança de José Serra por ter chegado ao segundo turno e a alegria de senadores e governadores eleitos pelo PSDB e DEM no domingo contrastaram ontem com a tristeza dos vários perdedores da oposição durante o ato tucano em Brasília. Os derrotados foram representados nos discursos pelo senador tucano Tasso Jereissati, que não conseguiu se reeleger pelo Ceará. "Perdi as eleições, mas se o Zé Serra ganhar, me sentirei mais vitorioso do que se tivesse ganhado", afirmou.

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Outras figuras emblemáticas que não se reelegeram para o Senado também compareceram – como o ex-vice-presidente Marco Maciel (DEM-PE), Arthur Virgílio (PSDB-AM) e Heráclito Fortes (DEM-PI). "Foi uma campanha duríssima, em que o mais difícil foi enfrentar a figura do presidente Lula", lamentou Virgilio, que é líder dos tucanos no Senado.

Serra dedicou agrados a todos e aproveitou para criticar excessos cometidos por Lula. Ele defendeu que uma das primeiras ações da próxima legislatura deveria ser a criação de um marco regulatório para a participação de chefes do Poder Executivo nas campanhas. "No nosso governo, nenhuma força política vai ser ameaçada ou dizimada", disse, referindo-se à declaração de Lula de que o DEM deveria ser "extirpado".

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