O engenheiro Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa) e conhecido pelo apelido de Paulo Preto, entrou com representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo direito de resposta na propaganda eleitoral da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. No programa exibido anteontem no período da tarde e da noite, o locutor afirma que Souza "foi acusado por próprios líderes do PSDB de desviar quatro milhões de reais doados para um suposto caixa dois da campanha de Serra".

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Na representação, Souza informa que ajuizou queixa-crime contra os jornalistas responsáveis pela reportagem e contra os dirigentes do PSDB entrevistados por eles. Ele afirma que o fato é falso e visa a atacar sua reputação, argumentando que nunca participou da arrecadação de recursos de nenhuma campanha eleitoral. E também que, ao contrário do que é afirmado na propaganda, não é alvo de investigação em operação da Polícia Federal que apurou supostos desvios de verbas da obra do trecho Sul do Rodoanel na Grande São Paulo.

A representação baseia-se na Lei das Eleições para pedir o direito de resposta na propaganda eleitoral de Dilma por 2 minutos e 30 segundos, o mesmo tempo usado para falar dele na propaganda eleitoral de segunda-feira.

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