APARECIDA E SÃO PAULO - A campanha do candidato do PSDB à Presidência, José Serra, deixou ontem de lado a postura de não responder às recentes acusações de Dilma Rousseff (PT) contra o tucano e aliados. Serra saiu em defesa de Paulo Vieira de Souza, ex-diretor de engenharia da Dersa (empresa estatal paulista responsável por obras viárias) .
Conhecido como Paulo Preto, o engenheiro foi citado pela candidata Dilma Rousseff (PT) no último domingo, durante debate na Band TV. Baseada em reportagem publicada pela revista IstoÉ, a petista afirmou que ele "fugiu" com R$ 4 milhões originalmente destinados por empresários à campanha de Serra.
Em entrevista à Folha de S.Paulo ontem, Paulo Preto, exonerado da Dersa em abril, afirmou que, apesar de não serem amigos, Serra o "conhece muito bem" e, em tom de ameaça, disse que "não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada". "Não cometam esse erro" afirmou.
Serra disse não ter lido as declarações do ex-diretor, mas afirmou que "a acusação contra ele é injusta" e que o engenheiro é "totalmente inocente". "Não houve desvio de dinheiro de campanha por parte de ninguém", disse.
Já o economista e ex-diretor da Agência Nacional do Petróleo David Zylbersztajn divulgou ontem nota em que refuta declarações feitas pela candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, no debate da Band TV. Dilma disse que Zylbersztajn, a quem chamou de "principal assessor energético do Serra", "é a favor que haja a privatização do pré-sal".
Em nota, Zylbersztajn disse que nunca foi assessor de Serra e afirma que Dilma "delira" quando diz que ele é a favor da privatização do pré-sal.
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