A Executiva Nacional do PSB, o partido de Marina Silva, está reunida nesta quarta-feira (8) para definir se irá ou não declarar apoio a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições presidenciais.
Os defensores do tucano afirmam ter a maioria dos votos para aprovar a adesão, um dos passos previstos para que Marina também assuma publicamente a defesa da candidatura do PSDB.
Aliado histórico do PT até o ano passado, o PSB rompeu com o governo Dilma Rousseff e acusa a presidente de ter patrocinado uma campanha de mentiras contra Marina. A própria ex-candidata deixou clara sua insatisfação com Dilma e sinalizou que apoiará Aécio.
Para isso, contudo, os partidos da sua coligação estão decidindo separadamente a adesão, antes do anúncio da ex-senadora. O PPS já fez isso.
Marina apresentará a Aécio uma série de exigências, como a defesa da pauta de reivindicações do setor indígena, dos sem-terra, além de se comprometer com mais investimento na saúde e educação, entre outros pontos.
Na entrada do evento, o vice de Marina, Beto Albuquerque (PSB-RS), afirmou que 28 dos 34 deputados federais eleitos do partido defendem a adesão a Aécio. "Nós éramos a proposta no 1º turno. No 2º turno, temos que fazer a exclusão de quem a gente não quer", afirmou Albuquerque.
Os apoiadores de Aécio calculam que a adesão à candidatura do tucano será aprovada por 17 votos contra 10 na Executiva do PSB.Já na entrada da sede do PSB, em Brasília, pessebistas pregaram folhas com os dizeres: "Aqui o socialismo resiste.
#nenhumvotonoPSDB". Um dos contrários ao apoio ao tucano é o presidente do partido, o ex-ministro Roberto Amaral.
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