O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, disse nesta quinta-feira que os resultados das últimas pesquisas servirão para mobilizar seus apoiadores e "alertar" aqueles que querem "a mudança".

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O tucano relativizou os últimos resultados, a exemplo do que fez quando, mesmo em empate técnico, o Datafolha apontou liderança numérica da presidente Dilma Rousseff (PT) na disputa. Novo levantamento divulgado nesta quinta mostra que a petista agora tem uma vantagem de seis pontos sobre o tucano, fora da margem de erro. "Eu não paro para avaliar pesquisas, se não sequer estaria no segundo turno. Mas aqueles que querem a mudança, fiquem alertas", disse. Ele reconheceu que será uma "eleição disputada", mas fez discurso em tom confiante: "No domingo falarei com vocês [imprensa] como presidente da República".

Aécio voltou a criticar os ataques dos adversários e disse que é "lamentável" que o ex-presidente Lula esteja "praticando essa campanha sórdida e ao meu ver criminosa".Ele voltou a dizer que as pessoas estão sendo ameaçadas com o fim de programas sociais caso vença a presidente Dilma.

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DIRETASAécio comparou as mobilizações promovidas por aliados em diversas cidades do país nas últimas 48 horas às passeatas pelas eleições diretas, na década de 1980. "Esses eventos espontâneos, que não víamos desde as Diretas [Já], Recife, em Brasília e em São Paulo, por exemplo, isso é forte e será avassalador no domingo", avaliou.

Ele encerrou a fala dizendo que a presidente Dilma já é "derrotada" pela "campanha que se propõe a fazer". "A verdade vai vencer a mentira", disse.

Na fala que será exibidas pelos telejornais, Aécio enfatizou "compromissos" com as mulheres e a educação. Disse que ampliará o número e o horário de funcionamento das creches e pré-escola, por exemplo.Com as criticas da campanha de Dilma, ele perdeu pontos entre as eleitoras do país.