Os cinco Estados que mais deram votos ao PT no 1º turno das últimas quatro eleições presidenciais, na média e em porcentagem foram Amazonas, Maranhão, Piauí, Ceará e Bahia. No outro extremo, as cinco unidades da Federação onde o partido teve desempenho médio mais fraco foram Roraima, Acre, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
O Amazonas aparece na ponta do ranking, com média de 67,2% de votos para os presidenciáveis do PT, principalmente por causa das eleições de 2006 e 2010. Quando Luiz Inácio Lula da Silva concorreu à reeleição, há oito anos, teve apoio de 78% dos amazonenses no 1º turno. Na disputa seguinte, Dilma Rousseff colheu um resultado ainda mais impressionante: 88%.
Em 2014, porém, a candidata Marina Silva (PSB) - nascida no vizinho Acre - abocanhou parte do eleitorado petista no Amazonas e o Estado ficou em oitavo no ranking de desempenho do partido, com 54,5%.
Os outros integrantes do "top 5" do petismo nos últimos 16 anos são todos do Nordeste, região que se tornou o principal reduto dos presidentes do partido. Estados nordestinos estão entre os que têm maior cobertura de programas sociais como o Bolsa Família. Além disso, houve aumento dos investimentos federais na região, cuja economia cresceu acima da média nacional nos últimos anos.
O voto petista só começou a se concentrar no Norte e no Nordeste em 2006. Quando Lula venceu pela primeira vez, em 2002, três dos Estados em que teve melhor desempenho eram do Sul (Santa Catarina e Paraná) e do Sudeste (Minas Gerais). Em todos eles, o petista teve maioria absoluta dos votos (56,6%, 53% e 50,1%, respectivamente).
Os catarinenses, que deram a Lula o maior porcentual de votos do País em 2002, agora fizeram o mesmo com Aécio Neves, do PSDB. O tucano teve lá 52,9% dos votos válidos. Já Dilma teve apenas 30 7% - uma perda de 26 pontos porcentuais em relação ao resultado obtido pelo partido há 12 anos.
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