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O avião Cessna 560XL em que viajava o candidato do PSB à presidência, Eduardo Campos, decolou 8 minutos antes do previsto do Aeroporto Santos Dumont, no Rio. O plano de voo apresentado pessoalmente por um dos pilotos à Sala de Informações Aeroportuárias, às 22h26 de terça-feira, 12, previa que o jato partiria às 9h29 desta quarta-feira. O voo decolou às 9h21, com previsão de chegada na Base Aérea de Santos por volta das 10h.

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A Infraero, por meio de sua assessoria, informou que essas pequenas variações de horário são rotineiras. Campos, os assessores Carlos Percol e Pedro Valadares, o fotógrafo Alexandre Severo e o cinegrafista Marcelo Lyra seguiram para a sala vip da Líder Aviação, empresa contratada para fazer as operações aeroportuárias (embarque dos passageiros e envio de bagagens).

O avião era conduzido por Geraldo da Cunha e Marcos Martins, ambos pilotos privados contratados pela coordenação de campanha do PSB. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a aeronave estava sob regime de "arrendamento operacional", destinada a serviços aéreos privados.

Todas as licenças operacionais da aeronave estavam regularizadas segundo a agência reguladora. A aeronave tinha capacidade para transportar até 12 passageiros e transportar até 9 toneladas. O modelo do avião possuía dois motores.

A responsabilidade pelo avião era do grupo AF Andrade Empreendimentos e Participações, uma holding de Ribeirão Preto (SP) que atuava nas áreas de usinas de cana de açúcar e etanol. O grupo já foi um dos principais produtores do País, mas enfrentava dificuldades financeiras. Em julho, teve aprovado na Justiça pedido de recuperação judicial e proteção aos credores.

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