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A empresa responsável pela manutenção da aeronave que caiu com o candidato à Presidência Eduardo Campos disse ter feito a última inspeção no avião em 14 de julho, menos de um mês antes do acidente. O Cessna Citation 560 XL, prefixo PR-AFA, caiu em Santos na quarta-feira da semana passada (13). Além de Campos, morreram quatro assessores, o comandante e o copiloto.

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Com sede no aeroporto de Jundiaí, a Japi Aeronaves informou que, na ocasião, houve "inspeções previstas nas publicações técnicas da aeronave", sem dar detalhes. A empresa diz ainda que fez a Inspeção Anual de Manutenção da Aeronave, obrigatória; segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), essa inspeção se deu em fevereiro.

Por meio de nota, a empresa descreveu as outras manutenções: em 16 de junho, a Japi atendeu a um chamado por um problema de ignição que impediu o avião de decolar, no Paraná. O candidato Eduardo Campos chegou a comentar publicamente o episódio, em uma agenda no estado.

No dia seguinte, 17 de junho, a Japi afirma ter feito calibragem dos pneus e instalação da placa de identificação da aeronave. Nesta semana, um investigador do Cenipa, órgão da Aeronáutica que investiga acidentes aéreos, foi até a sede da empresa para obter documentos relativos à manutenção.

Por fim, a empresa disse que colabora com as investigações "no sentido de esclarecer as possíveis causas do acidente" e que não falará sobre questões técnicas antes do fim da apuração, "a fim de não gerar especulações que atrapalhem ou atrasem a conclusão dos trabalhos".

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