O avião modelo Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, que caiu na manhã desta quarta-feira (13) em Santos, no litoral paulista, e matou o candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos (PSB), havia apresentado problemas durante decolagem em Londrina, no Paraná, em 16 de junho.

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● Leia a cobertura completa da morte de Eduardo Campos

Segundo o deputado estadual Wilson Quinteiro (PSB), líder do partido na Assembleia Legislativa do Paraná, na ocasião, houve um problema de ignição na aeronave. "Isso impediu a decolagem na época", contou ele à reportagem. Segundo o deputado, após o problema, Campos e sua comitiva decidiram fazer o trajeto Londrina-Maringá de carro. "Quando soube do acidente pela televisão, achei muita coincidência porque era o mesmo modelo de aeronave. Agora, já se sabe que era de fato o mesmo avião. Eles acabaram vindo de carro de Londrina para Maringá e chegaram atrasados ao evento. Na chegada, o próprio Eduardo me falou que houve um problema no sistema elétrico, na ignição da aeronave. Depois, a empresa mandou outra aeronave a Maringá, que os levou até o Rio de Janeiro."

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A candidata a vice de Campos, Marina Silva, estava nesse voo que teve problemas de decolagem em Londrina, segundo Quinteiro. Quinteiro aguardava Campos no aeroporto Silvio Name em Maringá para uma palestra na associação comercial da cidade. O voo que traria o então candidato dos PSB atrasou.

A assessoria de imprensa da Infraero, em Brasília, confirmou à reportagem que a aeronave que esteve em Londrina em junho era a mesma que caiu na manhã desta quarta. No plano de voo, estava prevista o trajeto entre Londrina e Maringá.

Campos deixou Maringá com destino ao Rio de Janeiro em outro avião providenciado pela empresa AF Andrade Empreendimentos e Participações, de Ribeirão Preto (SP), proprietário do avião que caiu nesta quarta-feira em Santos. No dia 17, o Cessna 560XL deixou o aeroporto de Londrina com destino a Jundiaí.