Reeleito governador de Santa Catarina no primeiro turno, com 51 36% dos votos válidos, Raimundo Colombo (PSD) avalia que a série de quase cem ataques criminosos da facção Primeiro Grupo Catarinense (PGC) pesou na derrota da presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) no Estado. "Esse processo dos ataques teve influência, mas vamos fazer a nossa parte e trabalhar (pela petista no segundo turno)", disse.
O candidato do PSDB à presidência, Aécio Neves, venceu a disputa presidencial entre os catarinenses. Aécio obteve 52,89% dos votos. Dilma ficou em segundo, com 30,76%. O governador evitou polarizar a escolha pelo tucano como parte da tensão política entre "ricos e pobres" no Estado, que, segundo ele, é em sua maioria formado por uma "classe média forte".
Colombo, que participa da reunião de Dilma com governadores, senadores, deputados e partidos da base aliada, em Brasília, disse que sua vitória esteve ameaçada pela onda de ataques criminosos iniciada pouco antes das eleições, mesmo após o envio da Força de Segurança Nacional pelo governo federal. "As pesquisas apresentavam uma margem bem maior de diferença (sobre o segundo colocado local). Nós perdemos no mínimo dez pontos na reta final", disse.
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