A pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo entrevistou 3.010 eleitores entre 20 e 22 de setembro em 206 municípios de todo o País| Foto: Orlando Brito ; Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo ; Ichiro Guerra

Pesquisa Ibope/Estadão/TVGlobo aponta um cenário de estabilidade no primeiro turno da eleição presidencial, no próximo dia 5. Os dados mostram que Dilma Rousseff (PT) oscilou de 36% para 38%, enquanto Marina Silva (PSB) passou de 30% para 29%. Aécio Neves (PSDB) se manteve com 19%.

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Na pesquisa anterior a essas duas, Dilma tinha 39%, Marina, 31% e Aécio, 15%.

O pastor Everaldo Pereira (PSC) manteve 1% das intenções de voto na comparação com a pesquisa anterior, realizada entre 13 e 15 de setembro, e a soma dos outros candidatos também se manteve em 1%. Brancos e nulos se mantiveram em 7% e indecisos saíram de 6% para 5%.

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Segundo turno

O levantamento mostra um empate numérico entre as candidatas Marina Silva (PSB) e Dilma Rousseff (PT) numa eventual disputa em segundo turno. Ambas aparecem com 41% das intenções de voto. Brancos e nulos são 12% e indecisos, 6%. Nas pesquisas anteriores, a diferença a favor de Marina foi de 9 pontos para 7 pontos, depois para 1 ponto e estava em 3 pontos porcentuais na última semana.

No cenário em que o adversário de Dilma é o candidato do PSDB, Aécio Neves, a diferença da petista sobre o tucano subiu de 7 pontos para 11 pontos porcentuais da última pesquisa para cá. Agora Dilma tem 46% contra 35% de Aécio. Brancos e nulos são 13% e indecisos, 7%.

Numa simulação entre Marina e Aécio, a candidata do PSB teria 44% ante 31% de Aécio - a diferença caiu de 18 pontos para 13 pontos. Brancos e nulos são 16% e indecisos, 9%.

Taxa de rejeição

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A pesquisa mostra que a taxa de rejeição da candidata Marina Silva (PSB) subiu de 14% para 17%. Segundo o levantamento, a taxa da candidata Dilma Rousseff (PT) oscilou de 32% para 31% e a de Aécio Neves (PSDB) se manteve em 19%.

A taxa de rejeição ao pastor Everaldo (PSC) é de 17%. A de Zé Maria (PSTU), Eymael (PSDC) e Luciana Genro (PSOL), 12%. A rejeição a Mauro Iasi (PCB) é 11% e a de Rui Costa Pimenta (PCO) 10%. Já 8% dos eleitores disseram que poderiam votar em todos os candidatos e 16% não souberam ou não responderam.

Avaliação do governo

O Ibope aponta um cenário de estabilidade na avaliação do governo Dilma Rousseff (PT). Apenas a avaliação boa ou ótima oscilou de 37% para 39%. A avaliação regular se manteve em 33% e a ruim ou péssima permaneceu em 28%. Apenas 1% não soube ou não respondeu à questão.

A avaliação boa ou ótima do governo voltou ao mesmo patamar registrado em novembro do ano passado, na melhor marca desde então. No pior momento da administração de Dilma, em junho e julho deste ano, o índice ficou em 31%.

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O nível de aprovação da maneira como a presidente Dilma está governando o País se manteve praticamente estável: 49% aprovam e 46% desaprovam; 5% não souberam ou não responderam. Na pesquisa anterior, eram 48% os que aprovavam a maneira como Dilma governa 46% os que desaprovavam e 6% os que não responderam.

A nota média atribuída ao governo oscilou de 5,5 na semana passada para 5,6 agora. No final de agosto, a média era de 5,6 e chegou a 5,8 no início de setembro.

Potencial de voto

O potencial de voto de Marina Silva (PSB) caiu de 65% para 61% da semana passada para cá. O potencial de voto soma os eleitores que dizem que votariam no candidato com certeza ou que poderiam votar nele para a Presidência da República.

No caso de Dilma Rousseff (PT), o potencial de voto oscilou de 52% para 54%, e no de Aécio Neves (PSDB), de 53% para 55%.

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A pesquisa mostra que 52% dos eleitores acreditam que Dilma Rousseff (PT) será a próxima presidente do Brasil. Nos levantamentos anteriores, o porcentual havia saído de 47% para 51%.

Para 26% dos eleitores, Marina Silva (PSB) é a favorita neste pleito - na mostra anterior, eram 27%. Os que acreditam na vitória de Aécio Neves (PSDB) somam 10%, de 9% na pesquisa anterior.

O porcentual dos que não sabem ou não responderam oscilou de 12% para 11%.

A pesquisa Ibope/Estadão/TVGlobo entrevistou 3.010 eleitores entre 20 e 22 de setembro em 206 municípios de todo o País. A margem de erro máxima é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos, em um nível de confiança estimado de 95%. Ou seja, se fossem feitas 100 pesquisas idênticas a esta, 95 deveriam apresentar resultados dentro da margem de erro. A pesquisa foi registrada na Justiça eleitoral com o número BR-00755/2014.

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