Visivelmente abatida, a ex-senadora Marina Silva fez um breve pronunciamento na tarde desta quarta-feira (13) sobre a morte de seu companheiro de chapa na disputa pelo Palácio do Planalto, Eduardo Campos (PSB). Ela ressaltou a convivência com Campos ao longo dos últimos dez meses e disse que o acidente que vitimou o ex-governador de Pernambuco é "sem sombra de dúvida uma tragédia". Para ela, Campos esteve "comprometido" com ideais de um "Brasil mais justo" até os "últimos segundos de vida".

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A ex-senadora disse que quer guardar como lembrança de Campos a última vez em que esteve com ele, na noite de terça-feira (12), após a entrevista do candidato para o Jornal Nacional, da TV Globo. "A imagem que eu quero guardar dele foi da nossa despedida de ontem. Cheio de alegria, cheio de sonhos, cheio de compromissos. É com esse espírito que peço a Deus que possa sustentar sua família, consolar sua família e também a todos nós", disse.

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Marina afirmou que, ao longo dos dez meses de convivência, aprendeu a "respeitar, admirar e confiar" nas "atitudes" e nos "ideais" de Campos. "Foram dez meses de intensa convivência em que, como eu disse, começamos a fiar juntos, principalmente, a esperança de um mundo melhor, mais justo." "Ele esteve comprometido com esses ideais até os últimos segundos de sua vida".

A ex-senadora exibiu olheiras profundas e um semblante abatido durante seu pronunciamento. Antes dela, o Carlos Siqueira, secretário-nacional do partido de Campos, leu uma nota do PSB. "Morre Eduardo Campos. Fica o seu legado de luta por um Brasil mais democrático, próspero, solidário e socialmente justo", dizia o texto.