Em entrevista coletiva à imprensa no início da tarde deste domingo (26), o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), José Antonio Dias Toffoli, disse que, apesar do acirramento na disputa presidencial, as eleições, do ponto de vista judicial, estão sendo uma das mais tranquilas dos últimos tempos.
O ministro destacou que, no segundo turno, houve um grande incremento no número de representações, uma vez que o TSE mudou sua jurisprudência e decidiu que ataques não seriam mais tolerados - somente o debate de propostas nas propagandas de rádio e televisão.
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No entanto, como as coligações entraram em acordo e abriram mão das representações, a situação jurídica se resolveu. "Houve aumento nas representações, mas no final as coligações desistiram. Do ponto de vista de julgamento em plenário foram as eleições mais tranquilas dos últimos tempos."
Na entrevista, o ministro também afirmou que a votação neste domingo está correndo com tranquilidade, com ocorrências de crimes eleitorais e substituição de urnas eletrônicas dentro da média de outros pleitos.
Questionado sobre boatos que circulam nas redes sociais, de que o doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato e internado no Paraná, teria sido envenenado, disse que o Ministério da Justiça já havia se manifestado para desmentir o fato.
Além disso, destacou que a Justiça Eleitoral não pode agir de ofício. Por isso, caso alguma coligação tenha se sentido prejudicada pelos boatos, terá de ingressar com uma representação na Justiça.
Em relação ao eleitor que foi morto a tiros dentro de uma escola em Mossoró (RN), Toffoli disse que o crime foi comum e que não tinha relação com a disputa eleitoral.
Toffoli ainda comentou uma ocorrência relativa à queima de uma urna eletrônica no interior de Minas Gerais. Segundo ele, o criminoso foi detido e o cartão de memória da urna foi recuperado sem danos, o que garante a votação.
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