Entrevistas com Richa e Requião
O candidato Beto Richa (PSDB) foi entrevistado na segunda-feira (15). Ele disse que a falta de gasolina em viaturas é questão "pequena".
O candidato Roberto Requião (PMDB) foi entrevistado nesta quarta-feira (17). Ele disse que reprova empréstimos "para pagar comissionados".
A candidata ao governo do Paraná Gleisi Hoffmann (PT) negou, em entrevista concedida nesta terça-feira (16) ao telejornal Paraná TV 1º Edição, da RPCTV, que o seu partido tenha dificuldades para obter votos no Paraná. Ela disse que, apesar de nunca ter eleito um governador, o PT conseguiu votações expressivas no estado, e citou como exemplo sua eleição para o Senado, em 2010, e vitórias municipais em Ponta Grossa e Londrina.
Gleisi foi a segunda entrevistada do telejornal, depois de Beto Richa (PSDB), que abriu a série. O candidato Roberto Requião (PMDB) foi entrevistado nesta quarta-feira (17).
Gleisi disse que é cedo para falar que sua campanha não "deslanchou", e citou como exemplo o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), que, quando candidato, enfrentou dificuldades até a reta final da campanha, figurando em terceiro lugar nas pesquisas eleitorais. A senadora também afirmou que não trabalha com hipóteses e se recusou a anunciar apoio a algum candidato em um eventual segundo turno do qual não participe.
Gleisi também falou que é importante ligar sua imagem à do ex-presidente Lula e à da presidente Dilma Rousseff. "É importante mostrar que temos proximidade e uma interlocução com o governo federal".
Corrupção e pedágio
Sobre os casos de corrupção que envolvem o PT, como o mensalão e o esquema de corrupção na Petrobras, Gleisi disse que o partido sempre puniu os responsáveis e tem compromisso com a transparência. "O PT nunca jogou os casos de corrupção para debaixo do tapete". Para Gleisi, escândalos como esses não são prejudiciais apenas para o seu partido, mas para a política brasileira. "Há um descrédito generalizado da população; precisamos de uma reforma política", comentou, afirmando que é favorável ao financiamento público de campanha.
Em relação os pedágios no Paraná, a candidata afirmou que, assim que possível, irá rever os contratos com as concessionárias no estado. A petista disse que uma nova concessão pode ser feita com valor reduzido na tarifa. "Sei que podemos realizar novas concessões onde a tarifa será menos da metade do preço da atual".
A candidata também falou sobre o aumento da tarifa de luz do estado. Sobre uma possível federalização das universidades estaduais, Gleisi afirmou ser contra à ideia.
A petista cutucou o atual governador Beto Richa (PSDB) e afirmou que o que falta no ensino superior do Paraná são projetos e um plano de desenvolvimento. "Primeiro, é preciso cumprir o repasse do 8% da receita para pesquisa em ciência e tecnologia nas universidades", disse.
Gleisi finalizou afirmando que quer governar o Paraná para retirar o estado do isolamento. "Somos a quinta economia do País e precisamos alinhar a política do estado com a do Brasil para conseguir melhorar ainda mais".
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