Luiz Bárbara (PTC) se autodenomina um "conciliador", embora critique a atuação dos três senadores do estado. "O Paraná tem que ser olhado com carinho, coisa que não está acontecendo hoje", diz. O candidato tem como uma de suas principais bandeiras o uso exclusivo de uma fatia dos 10% do PIB na educação, para o pagamento do salário dos professores. "Só assim vamos ter professores mais qualificados. Essa é uma luta minha e da comunidade escolar do Paraná", diz.
Outra preocupação do concorrente é com demandas dos conselhos tutelares, órgão onde trabalhou por dois mandatos em Londrina. Bárbara defende que todos os conselhos do Brasil tenham sede própria e também assessoria jurídica. "Cada vez que muda o prefeito, mudam as sedes dos conselhos tutelares. Isso não dá", afirma. "Outra demanda é que os conselhos tutelares do Brasil também precisam ter assessoria jurídica. É uma necessidade urgente", completa.
Bárbara é psicólogo e policial militar aposentado e já foi candidato a vereador por Londrina e também a deputado estadual. Até agora não recebeu doações e conta com poucos recursos para correr o Paraná. "Minha campanha é diferenciada porque é feita por professores, policiais, conselheiros tutelares e psicólogos do estado. E também pela a comunidade negra. Eu sou um dos primeiros negros do Paraná a ser candidato a senador", diz.
Sob assuntos polêmicos, como o uso regulamentado e medicinal da maconha tema discutido atualmente pela Comissão de Direitos Humanos do Senado , Bárbara afirma ser a favor. "Se for da forma medicamentosa, eu voto a favor. Se for para uso pessoal e recreativo, eu voto contra porque acredito que vai trazer um mal muito grande à sociedade", afirma.
Leia a íntegra da entrevista