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Candidato à reeleição ao governo de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) está matematicamente eleito com 57,43% dos votos válidos. Iris Rezende (PMDB) teve 41,65% de votação e saiu derrotado. Foram apurados 99% dos votos.

Perillo aparecia como favorito nas últimas pesquisas feitas no estado. No primeiro turno, o tucano foi o mais votado com 45,86% dos votos válidos, contra 28,40% do peemedebista.

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Os dois têm vasta experiência no Palácio das Esmeraldas, sede do governo Goiano. Além do atual mandato, Perillo havia sido eleito governador de Goiás por outras duas vezes, em 1998 e 2002. Iris Rezende tentou ser eleito governador pela terceira vez.

Biografia

O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), foi reeleito neste domingo (26) para o quarto mandato à frente do Palácio das Esmeraldas.

Filho de pai comerciante e mãe dona de casa, Marconi Perillo Ferreira Júnior, 51, nasceu em Goiânia e passou a infância em Palmeiras de Goiás. É casado com Valéria Jaime Peixoto e pai de duas filhas.

Formado em direito pela faculdade Alfa em 2010, Perillo começou a carreira política na década de 1980 como militante do PMDB, partido do seu adversário neste segundo turno, o ex-governador Iris Rezende.

Foi assessor do ex-governador Henrique Santillo (1987-1991). Em 1990, elegeu-se deputado estadual pelo PMDB e, em 1994, deputado federal pelo PP.

Em 1995, filiou-se ao PSDB, partido pelo qual se elegeu governador pela primeira vez, em 1998, sendo reeleito em 2002 no primeiro turno.

O tucano deixou o cargo em 2006 para disputar e vencer uma vaga ao Senado --chegou à vice-presidência da Casa em 2009 e 2010. Também em 2006, fez seu sucessor no governo de Goiás, Alcides Rodrigues, então filiado ao PP.

Perillo foi eleito para o terceiro mandato no Palácio das Esmeraldas em 2010, após derrotar Iris Rezende (PMDB) pela segunda vez.

SUSPEITASEm 2012, o governador tucano foi alvo de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investigou o envolvimento de agentes públicos com o empresário dos jogos Carlinhos Cachoeira.

Perillo entrou na mira da comissão por ter abrigado indicados de Cachoeira no Executivo e vendido uma casa ao empresário, o que teria possibilitado abrir portas no governo.

Após acordo entre os parlamentares, a CPI foi concluída sem responsabilizar ninguém em seu relatório final.

O tucano sempre negou as ligações com Cachoeira e não tem condenações relativas ao caso.

Cachoeira foi condenado em primeira instância sob acusação de chefiar um esquema de jogos ilegais e de corrupção de agentes públicos, e recorre em liberdade.

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