Na terceira colocação nas pesquisas eleitorais, o candidato do PSDB ao Planalto, senador Aécio Neves, atacou os dois nomes que aparecem à sua frente. Segundo ele, a presidente Dilma Rousseff (PT) foi um "bilhete falso de loteria" que o país comprou e Marina Silva, que concorre pelo PSB, levará seus eleitores à "frustração".

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As declarações foram dadas pelo tucano em entrevista ao "Jornal da Globo", na madrugada desta quinta-feira (4). Em entrevista ao telejornal, ele voltou a dizer que sua candidatura é a única que pode guiar o país " à verdadeira mudança". Aécio disse que a petista fracassou e que as promessas de Marina são "inexequiveis".

"Reconheço que hoje não temos condições tão confortáveis quanto antes, mas o quadro mudou. A candidata é outra", disse Aécio sobre a entrada da pessebista na corrida eleitoral, após a morte do ex-governador Eduardo Campos.

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"O Brasil comprou um bilhete falso de loteria", comentou sobre o governo Dilma. Para ele, a petista foi apresentada como uma grande gestora, mas fracassou no comando do país. "A presidente perderá as eleições", afirmou, para dizer que, entre as duas candidaturas de oposição, Marina seria a opção com propostas impossíveis de serem executadas e com planos que mudam "ao sabor dos ventos".

"O país não pode caminhar de frustração em frustração", finalizou. Aécio defendeu sua candidatura como a única capaz de fazer a economia "voltar para os trilhos" e ressaltou que tem "um time" para conduzir um "novo ciclo" no desenvolvimento nacional.

Ele negou que vá mudar as leis trabalhistas, mas defendeu negociações para ajustes possíveis. "Não serei o presidente que vai retirar direitos dos trabalhadores", afirmou.

PANELA DE PRESSÃO

O tucano garantiu a correção de preços represados, como combustível e transportes, com " previsibilidade". "Teremos de soltar a tampa da panela de pressão, mas sem sustos", disse. " As nossas propostas não enganam, não estamos assumindo compromissos pontuais", ressaltou, em nova alfinetada a Marina. Segundo ele, as promessas da pessebista custariam R$ 150 bilhões ao país, o que as tornariam impossíveis.

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"Tenho duvidas sobre a capacidade que ela terá de executar as coisas que se propõe", encerrou.