O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, partiu para o ataque neste sábado (30) afirmando ser a pessoa capaz de fazer a mudança. Ele também disse que o programa de governo da presidenciável do PSB, Marina Silva, é "a maior homenagem" que poderia receber.

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"O programa da candidata Marina, a 30 dias das eleições, é a maior homenagem que nós poderíamos receber nesse momento", disse Aécio no interior de São Paulo. "Porque ele registra, ele resgata as nossas propostas e, entre o original, coerente desde sempre e as últimas posições da candidata Marina, eu acredito que os brasileiros ficarão com o original."

"Lamento apenas que essa conversão, do ponto de vista econômico, da gestão, não tenha vindo um pouco antes quando, por exemplo, ela militava dentro do PT e o PT combateu e combateu ferozmente a Lei de Responsabilidade Fiscal, o tripé macroeconômico, o Plano Real."

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O reforço no comparativo com Marina ocorre no dia seguinte a pesquisa Datafolha mostrar Aécio com apenas 15 por cento das intenções de voto, bem atrás da candidata do PSB, agora empatada com Dilma Rousseff (PT), com 34 por cento. A sondagem mostrou também Marina derrotando a presidente num segundo turno e o tucano perdendo para a petista.

Aécio também usou parte de sua propaganda na TV para bater na tecla que é ele quem representa a mudança segura, e não Marina.

"Hoje, você que quer mudar tem dois principais caminhos, a Marina e eu. Eu respeito a Marina, ela também é uma pessoa com boas intenções", disse, referindo-se ao desejo de mudança expresso pela grande maioria da população nas pesquisas eleitorais.

"Mas a gente já viu que para mudar tudo que está errado é preciso muito mais que isso. Para governar, para fazer acontecer é preciso ter uma equipe sólida, ideias já testadas e, principalmente, força política para fazer a mudança acontecer de verdade", acrescentou. "Sem experiência, sem força política o sistema engole as boas intenções da noite para o dia."

"Tenho certeza que agora você quer uma mudança sem risco, uma mudança que dê certo", disse o tucano, acrescentando que a campanha está apenas começando e que de agora até o dia da votação o eleitor terá que comparar propostas e o histórico dos candidatos.

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