Com base na nova jurisprudência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que proíbe ataques no horário eleitoral do rádio e da TV, o ministro Admar Gonzaga suspendeu propagandas de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). Além de proibir a veiculação das peças, os candidatos perdão tempo nas inserções que têm direito ao longo da programação diária das emissoras.

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No caso de Dilma, Gonzaga suspendeu inserções que diziam que Aécio tem "dificuldade em respeitar as mulheres" pois teria chamado de leviana tanto a candidata do PT quanto a ex-ministra Marina Silva (PSB).

Devido a isso, suspendeu a propaganda e retirou 4 minutos das inserções na TV. Noutra ação, Gonzaga retirou 36 segundos da candidata do PT no rádio e proibiu a veiculação da paródia musical "oh Minas Gerais", dizendo que quem conhece Aécio não vota nele "jamais".

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Em relação às propagandas de Aécio, Gonzaga proibiu a veiculação de inserções que sugerem que Dilma prevaricou com relação às investigações em curso para apurar desvios na Petrobras. Ele também retirou 2 minutos e 30 segundos das inserções da campanha do PSDB na TV.

PROJEÇÃOAdmar Gonzaga também proibiu a projeção de propaganda na fachada de prédios, como aconteceu na sábado (18) à noite no edifício do Conjunto Nacional, em São Paulo, na esquina da Avenida Paulistas com a rua Augusta.

Na ocasião, frases contra Aécio foram projetadas. O ministro determinou que se averigue o local em busca de projetores e identifique os responsáveis pela propaganda.

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