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No primeiro horário eleitoral do segundo turno, veiculado nesta quinta-feira (9), os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) se utilizaram da mesma estratégia e buscaram associar seus nomes à ideia de mudança.

A presidente abriu seu programa com o slogan "governo novo, ideias novas". A propaganda petista tentou associar Aécio ao governo de Fernando Henrique Cardoso (1994-2002), que "privatizou o patrimônio público a preço de banana, que se curvou ao FMI [Fundo Monetário Internacional], que esqueceu os mais pobres", nas palavras de Dilma.

A petista diz reconhecer que a qualidade da saúde, educação e segurança "deixa muito a desejar" e que há "dificuldades momentâneas na economia" e que, por isso, implantará medidas novas em uma eventual reeleição.Dilma citou, entre as novas políticas, um controle "ainda com mais firmeza" da inflação, "mas sem produzir desemprego nem arrocho salarial". Foi uma das sinalizações mais enfáticas da petista ao mercado na propaganda eleitoral.

Ao aparecer em seu programa, Aécio Neves afirmou que a vitória no primeiro turno foi da "imensa vontade de mudança do brasileiro"."A quem não votou em mim, mas voltou na mudança, seja bem vindo", disse o tucano, em sinalização especialmente aos eleitores de Marina Silva (PSB), de quem busca herdar votos.

A propaganda do PSDB mostrou imagens dos apoios políticos recebidos por Aécio durante a semana, como os dos presidenciáveis Pastor Everaldo (PSC) e Eduardo Jorge (PV) e de siglas como o PSB e o PPS. Todos destacaram que o tucano era o "candidato da mudança".Ao final do programa, um locutor questiona: "O que é melhor: mudar com Aécio ou ficar com Dilma?".

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