“Não dá para rimar governabilidade com promiscuidade”, diz Alvaro

Primeiro candidato ao Senado sabatinado pela Gazeta do Povo, Alvaro Dias (PSDB), que tenta a reeleição, voltou a criticar o governo federal na tarde desta terça-feira (2). Para o candidato, o "balcão de negócios" criado em Brasília – ou seja, oferecimento de cargos e favores em troca de apoio político – é o grande responsável pelo fato de o Brasil "não crescer de forma compatível com suas potencialidades".

Confira charges feitas pelo Benett durante a sabatina

Para o senador, o modelo se tornou suprapartidário e se repete nos estados e municípios. Ele não exclui o Paraná, onde apenas 15% dos 54 deputados fazem oposição ao governador tucano Beto Richa. De acordo com Dias, o modelo "rima governabilidade com promiscuidade". O senador acredita que é possível governar sem "dizimar a oposição".

Adversários dentro do mesmo partido, Alvaro diz que as diferenças com Richa estão superadas e que o governador "representa a melhor opção para o Paraná nesse momento". O candidato ao Senado afirmou ainda que o modelo de administração do PSDB, representado pelo candidato à Presidência Aécio Neves, rompe com as práticas atuais, mesmo admitindo que o presidencialismo brasileiro favorece a submissão dos parlamentos ao Executivo.

Alvaro também abordou temas polêmicos, como a repressão a professores em greve quando era governador, em 1987, e o pedido – depois retirado – de aposentadoria especial de governador. Para o candidato, a reforma política é a principal, entre todas as alterações necessárias na legislação brasileira.

A reportagem completa você confere na edição desta quarta-feira (3) da Gazeta do Povo.

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