As campanhas de rádio dos presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) trocaram nesta quarta-feira (15) acusações de terem perseguido jornalistas.

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Enquanto o programa petista diz que Aécio agiu como no "tempo da ditadura" quando governou Minas Gerais, os tucanos afirmam que o PT tenta "intimidar a imprensa".

A peça de Dilma usou depoimento da ex-presidente do Sindicato de Jornalistas de Minas Eneida da Costa para fundamentar suas críticas. Uma narradora puxa o assunto: "Você sabia que o Aécio e seu grupo são acusados de intimidar e perseguir jornalistas que denunciavam ou criticavam seu governo?".

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Eneida, então, diz que "tudo o que desagradava ao governo Aécio era como no tempo da ditadura". "Era um telefonema e o repórter, o fotógrafo, o editor, o jornalista em qualquer posto estava ameaçado de perder o seu emprego porque contrariou os desejos do Palácio da Liberdade, do governo de Minas, dos tucanos", criticou.

Na propaganda de Aécio, o comentarista político, um dos personagens da campanha, cita a "lista negra" criada por Alberto Cantalice, vice-presidente do PT, que apontou, no site do partido, nove comentaristas "propagadores de ódio".

A relação inclui os colunistas da Folha de S.Paulo Reinaldo Azevedo e Demétrio Magnoli, além de Augusto Nunes, Arnaldo Jabor, Diogo Mainardi, Lobão, Guilherme Fiúza, Danilo Gentili e Marcelo Madureira.

"Se eu der a minha opinião completa sobre o que eu acho dessa campanha de mentiras feita pelo PT, eles certamente vão me colocar na lista negra. Já fizeram uma e, para intimidar a imprensa, publicaram no próprio site do PT", diz o comentarista do programa.

Os outros trechos do horário eleitoral desta quarta repetiram ou foram similares a programas já apresentados na televisão.

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