Cerca de 8 mil e quinhentos policiais o triplo do efetivo de um domingo normal devem trabalhar no dia das eleições de segundo turno no Paraná para coibir crimes eleitorais, como compra de votos, transporte ilegal de eleitores e boca de urna. O esquema especial de segurança pelo pleito foi divulgado nesta sexta-feira (24) pela Polícia Militar do Paraná (PM-PR).
Os policiais também atuarão para coibir crimes como roubo, embriaguez, furtos e roubos, uma vez que, de acordo com a legislação eleitoral, até 48h após o termino do pleito, os eleitores só poderão ser presos em flagrante. Os infratores serão encaminhados a uma unidade da Polícia Federal. Nas pequenas cidades, os infratores serão encaminhados às delegacias das polícias Civil e Militar.
Operação começa no sábado
A operação começa às 7h no sábado, com a distribuição das urnas nos locais de votação. Os policiais também passarão a noite próximos aos maiores colégios eleitorais, para evitar qualquer intervenção nos locais de votação.Em Curitiba, o efetivo será de cerca de 1,4 mil policiais. Na região metropolitana e litoral, 1,2 mil policiais estarão atuando. As principais cidades do interior também terão o policiamento reforçado. A região de Londrina terá cerca de 1,7 mil policiais. Maringá e Cascavel terão um efetivo de 1,6 mil e 1,4 mil PMs respectivamente. Em Ponta Grossa, o policiamento será de 1,1 mil policiais.
Todos os locais de votação terão presença policial e todo Juiz Eleitoral também será acompanhado de um oficial da PM. Durante o domingo, a Polícia Militar atuará em uma central dentro do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR).
Lei Seca
Os policiais também deverão fazer cumprir a Resolução 251 da Secretaria de Segurança Pública (Sesp), estará proibida a venda e o consumo de bebidas alcoólicas das 6h da manhã de domingo até as 18h. A punição para quem for flagrado infringindo a Lei Seca é de até dois meses de detenção, mais o pagamento de 60 a 90 dias-multa, de acordo com o Código Eleitoral.
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