O ex-governador do Paraná Orlando Pessuti registrou nesta sexta-feira (15), no 3º Distrito de Policial de Curitiba, boletim de ocorrência por arrombamento da sede do PMDB estadual em Curitiba. Nesta sexta, o grupo liderado pelo senador Roberto Requião realizou uma reunião na sede da legenda, que estava fechada, para destituir a comissão executiva do partido no estado.
O grupo teria chamado um chaveiro para entrar na sede, já que o presidente estadual do PMDB, deputado federal Osmar Serraglio, havia declarado luto de três dias por causa da morte do candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, na última quarta-feira, e a reunião havia sido adiada.
Na reunião foram destituídos Serraglio, Pessuti, os deputados estaduais Alexandre Curi e Reinhold Stephanes Junior e o ex-vereador de Curitiba Doático Santos. Assumiram no lugar deles o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (presidente), o deputado federal João Arruda, o ex-deputado estadual e ex-secretário estadual da Saúde Gilberto Martin, o filho de Requião, Maurício Requião, e Sérgio Ricci.
O delegado do 3º DP, Gutemberg Ribeiro, disse que a ação da polícia será cautelosa. Segundo ele, como o caso envolve um senador da República, a competência pode ser da Polícia Federal. Nesta sexta-feira a Polícia Civil não enviaria ninguém à sede do PMDB estadual, na Rua Vicente Machado, no Centro de Curitiba.
Doático Santos prometeu organizar um ato de solidariedade a Pessuti e Serraglio. "Se o Requião quer briga, ele vai ter", ameaçou o ex-aliado do senador. Para Pessuti, a reunião é nula. "Essa convocação não tem respaldo estatutário. A decisão, portanto, não tem validade, é apenas uma ação política", afirmou.
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