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Integrantes do PMDB, entre eles o senador e candidato ao governo do Paraná pelo partido Roberto Requião, recorreram a um chaveiro para abrir a porta do diretório e realizar a reunião para eleger novos diretores do partido | Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo
Integrantes do PMDB, entre eles o senador e candidato ao governo do Paraná pelo partido Roberto Requião, recorreram a um chaveiro para abrir a porta do diretório e realizar a reunião para eleger novos diretores do partido| Foto: Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo
  • Integrantes do PMDB, entre eles o senador e candidato ao governo do Paraná pelo partido Roberto Requião, recorreram a um chaveiro para abrir a porta do diretório e realizar a reunião para eleger novos diretores do partido

Mesmo com as portas da sede do PMDB fechadas, membros do partido realizaram nesta sexta-feira (15) uma reunião para votar a dissolução da comissão executiva estadual. A reunião foi convocada pelo candidato ao Governo do Estado pelo partido, Roberto Requião.

Com 43 votos favoráveis, o presidente da executiva, Osmar Serraglio, e os integrantes Doático Santos, Stephanes Junior, Alexandre Curi e Orlando Pessuti foram dissolvidos da comissão. Quem assume no lugar deles é Rodrigo Rocha Loures, como presidente, e os colegas de partido Sérgio Ricci, João Arruda, Maurício Requião Filho e Gilberto Martin.

A justificativa para troca, de acordo com membros do partido, era tirar da comissão executiva pmdbistas que estariam sabotando a campanha de Roberto Requião.

A reunião aconteceu ao lado de fora da sede. As portas só foram abertas para a posse da nova comissão executiva depois da chegada de um chaveiro.

Outro lado

Pessuti, que ocupava a função de secretário-geral, considera que a convocação foi irregular, uma vez que foi realizada enquanto o partido estava fechado, e que pretende recorrer da decisão às instâncias superiores do partido e à Justiça quando for notificado. "Essa convocação não tem respaldo estatutário. A decisão, portanto, não tem validade, é apenas uma ação política", disse.

O ex-governador negou que estivesse trabalhando contra a campanha de Requião. Ele diz ter ficado fora do Brasil por quinze dias e que não está trabalhando para a campanha de nenhum candidato a governador. "Se for assim, o Requião também tem que ser destituído, pois não faz campanha para a Dilma [Rousseff], e consequentemente, para o nosso candidato, que é o Michel Temer", disse.

Ele também disse ter acionado a Polícia Civil para investigar a suposta invasão da sede do partido. Pessuti considerou, também, que a decisão de fazer a reunião na data de hoje foi "um desrespeito" a Eduardo Campos. A justificativa para deixar o partido fechado foi, justamente, que a legenda estava de luto pela morte do candidato.

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