Autoridades, políticos e amigos de Eduardo Campos lamentaram a morte do candidato à presidência da República.

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● Leia a cobertura completa da morte de Eduardo Campos

Henrique Alves O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), cancelou sua agenda como candidato ao governo do Rio Grande do Norte. Alves anunciou a suspensão de suas atividades de campanha pelo Twitter. Ele publicou uma mensagem na rede social dizendo que o Brasil vai sentir falta de Campos.

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Guido Mantega

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, cancelou sua participação no evento Fórum Exame, na cidade de São Paulo, informou a organização do evento. Ele já está retornando para Brasília, após cancelar participação, por causa da morte do candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos.

Beto Albuquerque (PSB)

"Nós estamos chocados. Não esperávamos nunca um acontecimento desta natureza. Nem sabemos ainda das reais causas, mas temos a triste informação de que perdemos nosso grande timoneiro nesse processo eleitoral", disse o deputado federal Beto Albuquerque (PSB).

PT

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O presidente do PT, Rui Falcão, nota na qual afirma que o partido "manifesta imenso pesar" diante da notícia. O socialista morreu hoje em um acidente aéreo em Santos (SP).

No comunicado, Falcão afirma ainda que a direção nacional do PT decidiu cancelar todas as atividades públicas de campanha em todas as esferas (nacional, estadual e municipal) por um período de três dias. "O PT se solidariza com os familiares, amigos e correligionários de Eduardo Campos neste momento de dor diante de tão grande perda", conclui a nota assinada pelo petista.

AnfaveaO presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, classificou como "uma perda forte para a política nacional" a morte do candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos. Moan, que participa do 24º Congresso da Fenabrave, em Curitiba (PR), disse que Campos era "um político nato, uma pessoa que negociava e costurava com habilidade".

O presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau, Jorge Gerdau, lamentou nesta quarta-feira, 13, a morte de Eduardo Campos. Com lágrimas nos olhos, o empresário afirmou que a perda do pessebista é "praticamente inaceitável".

TCU

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O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, irá suspender a sessão plenária desta tarde e decretar luto oficial no tribunal em razão da morte de Eduardo Campos. O político era filho da ministra do TCU, Ana Arraes.

CPI

O presidente da CPI mista da Petrobras, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), afirmou nesta quarta-feira, 13, ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que cancelou o depoimento do ex-diretor da Área Internacional da estatal Nestor Cerveró em razão da morte do candidato do PSB, Eduardo Campos, em acidente aéreo em Santos (SP). "Não tem clima para realização da sessão da CPI", disse Vital, que divulgará nota em breve.

Campanha

O senador Eduardo Suplicy se disse chocado com a notícia da morte de Campos e afirmou que ele "teve grande contribuição para a democracia brasileira". "A perda de Campos é muito grande e muito difícil de reparar", disse. "Havia uma expectativa muito grande de ver Campos debatendo e dialogando. Campos tinha o propósito de aperfeiçoar a nossa democracia", destacou.

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Suplicy (PT-SP) disse que é natural se esperar que Marina Silva assuma o lugar de Eduardo Campos como candidata à presidência da República pela chapa PSB/Rede. "Marina já foi candidata e é de se esperar que isso aconteça, mas isso vai depender do PSB e de todos os partidos coligados", disse Suplicy a jornalistas.

O ex-ministro da Fazenda do governo José Sarney Maílson da Nóbrega lamentou nesta quarta-feira, 13, a morte do candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos. Ele afirmou que a perda deverá ter influência nas eleições deste ano. Na avaliação do economista, o mais natural é que a candidata a vice na chapa, Marina Silva, se torne a nova candidata a presidente pelo PSB.

"Todos nós estamos chocados com essa tragédia. O Brasil perde um líder promissor para conduzir o destino do País em algum momento de sua trajetória. Ninguém estava preparado", disse Maílson. A declaração foi dada em entrevista à imprensa na capital paulista durante o 25º Congresso Brasileiro do Aço, cuja palestra de encerramento foi cancelada após a confirmação da morte do presidenciável.