| Foto: Divulgação/CNA/Canal do Produtor

Aécio promete um superministério da Agricultura

O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, afirmou nesta quarta-feira (6), em sabatina realizada na Confederação Nacional da Agricultura (CNA), que, caso eleito, pretende extinguir o Ministério da Pesca e incorporá-lo ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)

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Campos: agronegócio atua contra baixo crescimento do País

O candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos (PSB), afirmou nesta quarta-feira (6) que o Brasil vive hoje os efeitos da crise internacional desencadeada há quatro anos, mas que apesar disso o setor do agronegócio tem ajudado "no pouco crescimento do País"

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Dilma destaca em sabatina parceria com o agronegócio

Durante sabatina na Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) com os candidatos ao Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff destacou nesta quarta-feira a convergência nos últimos anos de seu governo com a entidade "em vários momentos" e falou do crescimento sustentável praticado no setor

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Os três principais candidatos à Presidência, a presidente Dilma Rousseff, o senador Aécio Neves (PSDB) e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), participaram nesta quarta-feira (6) de uma sabatina na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Logo na entrada do prédio da entidade, militantes fazem um pequeno protesto contra Dilma, exibindo cartaz com a mensagem de "Fora DiLLma", com dois 'L' em verde e amarelo, resgatando o gesto que, em 1992, pedia a saída do ex-presidente Fernando Collor de Melo. O cartaz traz também fotos de presos do mensalão e a mensagem "Chega de corrupção".

Os postulantes ao Palácio do Planalto tiveram cerca de uma hora para fazer uma apresentação e responder cinco perguntas, que foram apresentadas por escrito por produtores rurais. As perguntas foram sorteadas e, depois, os três presidenciáveis fizeram suas considerações finais e uma entrevista coletiva para a imprensa.

Confira, no quadro ao lado, como foi a participação de cada um - a sabatina com Dilma ainda não havia sido finalizada até a publicação desta reportagem.

Pauta ruralista

A demarcação de terras ganhou destaque na pauta da CNA. Os ruralistas pedem que sejam adotadas "salvaguardas institucionais aos processos demarcatórios de terras indígenas", conforme entendimento fixado pelo STF na demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol. O setor pede a participação de outros órgãos governamentais na identificação e delimitação de terras indígenas, com assessoramento de equipes técnicas multidisciplinares, com a "adoção de medidas que coíbam as invasões de terras por índios e garantam o cumprimento de reintegração de posse de terras invadidas". Quanto à questão quilombola, defende mecanismos "para evitar fraudes na titulação" dessas terras.

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Os ruralistas cobram do presidente que tomará posse em janeiro que seja adotado o Plano Nacional de Defesa Agropecuária, revisando acordos sanitários, pedindo mais financiamento ao sistema e maior fiscalização de fronteira. Quanto às barreiras não tarifárias que dificultam as exportações do agronegócio, o pedido é para que haja uma ação do governo nos organismos multilaterais para coibir e questionar práticas que descumpram as regras internacionais de comércio. Querem, ainda, a ratificação do Acordo de Facilitação de Comércio da Organização Mundial de Comércio (OMC), assinado na última Conferência Ministerial em Bali e a conclusão da Rodada Doha.

O agronegócio coloca a infraestrutura como um dos principais gargalos. O setor cobra a aceleração dos investimentos e a concessão de trechos rodoviários utilizados no escoamento da produção agropecuária, além de novo marco regulatório para ferrovia - incluindo o modelo Operador Ferroviário Independente. A demanda por armazéns também é pleiteada pelos ruralistas, que pedem uma certificação acelerada de unidades armazenadoras e que se concretize investimento em propriedades rurais.

Sobre a restrição de aquisição de terras por estrangeiros, a CNA apoia um novo marco regulatório. A proposta é para que sejam tornadas viáveis as atividades de empresas brasileiras de capital estrangeiro que já operam, ou venham a operar, em território nacional, eliminação das restrições e limitações à aquisição ou arrendamento de terras para a produção rural.