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A disputa pelo Planalto chega à última semana antes do 1.º turno com os principais candidatos reforçando suas estratégias de concentrar a busca pelo eleitor do Sudeste, que reúne 45% dos que estão aptos a votar. A presidente Dilma Rousseff, que tem baixo desempenho na região, acredita que pode se consolidar se avançar sobre esse eleitor. Para isso, vai mesclar críticas contra a principal rival, Marina Silva, com um tom emocional na TV.

Em queda nas pesquisas, a candidata do PSB buscará mostrar seus apoiadores a fim de passar uma imagem de que tem poder de mobilização. Ainda com esperança de chegar ao 2.º turno, o tucano Aécio Neves vai mergulhar no chamado "contingente oposicionista" de São Paulo e Minas Gerais, os dois maiores colégios eleitorais do País, além de visitar outros Estados onde acredita ser possível buscar apoio de antipetistas: Amazonas, Goiás e Bahia. Repetirá que é a melhor opção contra o governo.

As campanhas avaliam que a última semana é a de maior audiência no horário eleitoral na TV. Por isso, os candidatos devem ser novamente apresentados aos eleitores. Isso não quer dizer, porém que os ataques que marcaram os programas eleitorais até aqui - 17% do que foi ao ar tinha tom negativo contra adversários - vão cessar.

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