Richa discorda de FHC sobre voto de "desinformados"
O governador reeleito do Paraná, Beto Richa (PSDB), discordou nesta segunda-feira, 13, da análise do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de que quem vota no PT estaria desinformado
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O governador reeleito do Paraná, Beto Richa (PSDB), afirmou nesta segunda-feira, 13, em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, que, para manter a governabilidade de um eventual governo de seu correligionário Aécio Neves, o PMDB, que hoje integra a base aliada da gestão petista de Dilma Rousseff, não precisa ser excluído.
Questionado se é possível governar com maioria no Congresso sem o apoio do PMDB, o governador destacou: "Eu acho que não precisa excluir o PMDB, porque há bons políticos dentro deste partido, como em qualquer outro, os bem intencionados que querem o bem deste País e corresponder com dignidade à confiança dos eleitores. Dá sim para fazer uma boa composição partidária que garanta a governabilidade a partir do Congresso Nacional, em altíssimo nível."
Na sua avaliação, o poder de articulação deve estar presente na busca da governabilidade, mas sempre dentro do mais alto nível, levando em conta um projeto para o País e não "um projeto partidário e de poder apenas". "E muito menos uma relação promíscua entre poderes, como a que estamos vendo hoje", criticou.
Segundo Richa, Aécio tem liderança e poder de articulação para fazer as mudanças necessárias, como a da ética na administração pública. "A sociedade está cobrando de todos seus representantes mudança de postura, com comportamento ético e decente e Aécio vem com essa mudança segura, é um gestor testado e aprovado, não é um político que caiu de paraquedas", disse. E completou: "ele terá a força das urnas para dar o tom de sua administração já no primeiro dia".
Richa comentou o apoio que Aécio recebeu da ex-senadora Marina Silva e da viúva do ex-governador Eduardo Campos, neste segundo turno. "O apoio de Marina e de Renata Campos veio em bom momento pois fortalece nossa candidatura nesta reta final de segundo turno", destacou.
"Pelo respeito e boa campanha que realizou, a palavra de Marina tem muito peso, assim como o apoio de Renata é muito significativo, sobretudo em Pernambuco", onde Aécio teve o pior resultado da eleição em primeiro turno e Marina foi a mais votada no Estado.
O governador tucano disse ainda que vê um crescimento natural da candidatura de Aécio nesta atual fase da campanha. "A situação hoje é mais confortável porque o sentimento de mudança no País é muito forte, nunca senti um sentimento, um clima de mudança tão forte, há um grande entusiasmo, as pessoas estão nos procurando para pedir material de campanha", afirmou.
No início da tarde desta segunda-feira, 13, Aécio terá agenda em Curitiba, ao lado de Richa, num encontro com lideranças da Região Sul. "Devemos reunir de três a cinco mil lideranças pró-Aécio", disse.
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