Entrevistas com Gleisi e Requião
A candidata Gleisi Hoffmann (PT) foi entrevistada na terça-feira (16). Ela negou que o PT tenha dificuldades de conseguir votos no Paraná.
O candidato Roberto Requião (PMDB) foi entrevistado nesta quarta-feira (17). Ele disse que reprova empréstimos "para pagar comissionados".
O governador Beto Richa (PSDB) disse nesta segunda-feira (15), em entrevista ao telejornal Paraná TV 1ª Edição, da RPCTV, que a falta de gasolina em viaturas da polícia, ocorrida durante sua gestão, é uma questão "muito pequena" em comparação com os avanços pelo qual o estado passou em seu mandato. Segundo ele, o problema foi uma questão burocrática de repasse de recursos. A emissora irá entrevista, nesta semana, os outros postulantes ao cargo.
A candidata Gleisi Hoffmann (PT) foi a segunda entrevistada do telejornal. O candidato Roberto Requião (PMDB) foi entrevistado nesta quarta-feira (17).
Richa aproveitou a pergunta sobre o combustível nas viaturas para atacar o PT, afirmando o episódio da "vaquinha" que teria sido organizada por membros do Conselho de Segurança do Sítio Cercado, em Curitiba, para abastecer viaturas da Polícia Militar foi organizada por "militantes" do partido da candidata Gleisi Hoffmann.
Ainda sobre segurança pública, Richa negou que as rebeliões nas penitenciárias do estado sejam sinal de que o modelo penitenciário do Paraná esteja com problemas. "É algo orquestrado, tanto é que estamos investigando", afirmou. O governador disse, ainda, que os números ligados à criminalidade melhoraram bastante e, com a proposta de contratar mais 10 mil policiais, adquirir 800 novas viaturas por ano e monitorar todas as câmeras de segurança do estado, a situação deve se aproximar do ideal.
Segundo o candidato, outra importante realização de seu governo foi oferecer aos policiais do estado "os maiores salários do Brasil", mas sem especificar quais policiais e quais categorias. O salário inicial (após um ano de formado) da Polícia Militar, por exemplo, é de R$ 3.651,10.
Questionado sobre a manutenção de Cássio Taniguchi em sua equipe de secretários, apesar da condenação do ex-prefeito pelo Superior Tribunal Federal por crime de responsabilidade, Richa disse que o que Taniguchi fez não é "assim tão grave", porque o político não desviou verbas em benefício próprio, mas mudou a finalidade de uma verba. O candidato à reeleição disse, ainda, que Taniguchi é um técnico competente e que a aplicação da pena "já prescreveu".
Sobre a queda de cinco pontos no Ideb, Richa alegou que o problema é nacional. "Dezesseis estados não atingiram a meta do Ideb", disse.
Para finalizar a entrevista, o candidato foi questionado sobre sua preferência entre os candidatos à Presidência da República, caso Aécio Neves (PSDB) não passe para o segundo turno. "Eu posso dizer objetivamente que sou contra o PT", declarou Richa, que aproveitou o momento para dizer que o País precisa de uma mudança e do fim dos escândalos de corrupção. Pressionado, o candidato disse que prefere Marina Silva, numa eventual disputa com Dilma.
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