Desde o dia 6 de outubro, data marcada para o pagamento, os trabalhadores têm ido ao comitê| Foto: André Rodrigues/ Gazeta do Povo

Cerca de 50 pessoas que trabalharam na campanha de Roberto Requião, Requião Filho e Marcelo Almeida se reuniram nesta quarta-feira (15) em frente a um comitê desativado na rua Fernandes de Barros, em Curitiba, para cobrar o pagamento de salários atrasados. Desde o dia 6 de outubro, data marcada para o pagamento, os trabalhadores têm ido ao local com frequência para tentar receber, mas ainda sem sucesso e sem explicações.

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"Prometeram que iam pagar dois dias da eleição, mas não deu. Daí era para ser sábado e não deu. No domingo disseram para virmos aqui no dia 6 depois das 14 horas", conta o motorista Valmir Almeida, que durante 20 dias foi responsável pelo transporte de cavaletes dos candidatos. Conforme os presentes no local, todos assinaram contratos de prestação de serviços, mas nem todos tinham recebido cópias desse contrato. O valor devido a cada um varia de acordo com o tempo e o tipo de serviço prestado.

Embora não soubessem indicar o responsável pelo comitê, os trabalhadores apontaram um homem chamado Orlando como responsável pelas contratações e o ex-presidente da Sanepar Hudson Calefe como responsável pelos pagamentos. A assessoria de Requião afirmou desconhecer o caso e disse que o comitê pode ter sido montado por um simpatizante da campanha. Calefe e o responsável pela campanha de Requião, Hermas Brandão, não foram encontrados para comentar a situação.

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ComitêCom o comitê desativado, a casa que o abrigava está, segundo relatos, sob os cuidados de um caseiro. Quando a reportagem chegou ao local, a casa estava aberta e os trabalhadores da campanha estavam, em sua maioria, do lado de fora do portão, enquanto alguns procuravam por restos de materiais de campanha dentro da casa para exibi-los nas grades. Conforme os presentes, ao se deparar com os trabalhadores em frente à casa mais uma vez, o caseiro teria ficado com medo e fugido.