Luiz Eduardo Cheida (PMDB), deputado estadual| Foto: Gilberto Abelha/Jornal de Londrina

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR deferiu, nesta segunda-feira (4), o registro de candidatura do deputado estadual Luiz Eduardo Cheida (PMDB), que concorre à reeleição. O parlamentar sofria uma ação de impugnação por ter sido condenado, em segunda instância, por improbidade administrativa pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) no último mês de maio. A ação foi aberta enquanto Cheida ocupava o cargo de prefeito de Londrina, entre 1993 e 1996.

CARREGANDO :)

O pedido de impugnação partiu do candidato a deputado estadual Emerson Petriv, conhecido como "Boca Aberta", e foi endossado pelo Ministério Público Federal (MPF). Petriv afirma que, logo que for notificado da decisão, irá recorrer. "Vi que a candidatura foi deferida e foi uma grande surpresa, já que ele foi condenado em segunda instância e se enquadra na Lei da Ficha Limpa", disse.

Apesar dos argumentos contrários, os juízes do Pleno do TRE consideraram, por unanimidade, que não havia fundamentação para que o caso se enquadrasse na Lei da Ficha Limpa. Na mesma sessão, também foram analisadas mais duas impugnações. O registro de Altamir Sanson (PSC), que concorre a uma vaga na Assembleia Legislativa foi deferido. Já o candidato a deputado estadual Adalberto Cordeiro Rocha (PSol) teve o registro indeferido, pois a escolha do seu nome não teria sido feita em convenção partidária.

Publicidade

Restam ainda 22 pedidos de impugnação de candidaturas para julgamento na Justiça Eleitoral. Do total, 14 ações partiram do MPF e 12 de coligações ou candidatos.

Veja também
  • Consultor do PT, 'Dilma Bolada' diz que tigre de Cascavel deveria ter comido braço de Aécio
  • 'Dilma tem tudo a ver com a crise da Petrobras', diz Campos
  • No Paraná, voto para governador vai custar R$ 13,73
  • Aécio diz que, se eleito, extinguirá um terço dos cargos comissionados
  • Equipes jurídicas dos candidatos montam plano de plantão
  • Aécio estuda criação de Ministério da infraestrutura
  • Aumento da escolaridade do brasileiro começa a mudar perfil do eleitor