Mauri Viana (PRP) nunca concorreu a nenhum cargo eletivo fora dos sindicatos. Questionado por que decidiu optar pelo Senado, é direto. "Quem decidiu isso foi o grupo de trabalhadores das cooperativas, não fui eu", afirma.
No mesmo tom, o candidato trata de temas considerados polêmicos como a redução da maioridade penal. "Acho que devemos diminuir a maioridade penal e revitalizar o programa Guarda Mirim, para que crianças e adolescentes tenham formação profissional e cheguem ao mercado de trabalho com uma profissão. Da maneira que está hoje estamos formando bandidos e facilitando o aliciamento de menores para a criminalidade", diz.
Viana também é contra o desarmamento, decidido por plebiscito em 2005, e afirma querer uma nova consulta sobre o tema. "As pessoas estão desarmadas, mas os bandidos não. As pessoas vivem presas porque não têm como se defender. Então eu acho que temos que discutir novamente essa questão, que ao meu ver, foi muito mal exposta pelo Brasil", diz. Além disso, o candidato também quer rediscutir o papel do BNDES, que hoje, segundo ele, financia apenas grandes empresas.
O candidato afirma que a atuação paranaense no Senado é pífia e que pretende negociar os interesses dos paranaenses na Casa. "Eu quero que o Paraná volte a ser um estado com investimentos públicos federais sem toda essa parafernália. É preciso que o estado tenha um senador preocupado com o país, mas também preocupado com o Paraná. E que faça uma atuação municipalista", completa.
Viana destaca que foca sua campanha nos trabalhadores das cooperativas e afirma ter recebido algumas doações, embora também tenha investido recursos próprios.
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