O Palácio 29 de Março, sede da prefeitura de Curitiba| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo/Arquivo

A candidatura de prefeito e vice de Curitiba precisa ser definida até esta sexta-feira (5), mas ainda há muitas vagas a serem escolhidas até o final do prazo de convenções. O atual prefeito, Gustavo Fruet (PDT), é um dos candidatos que não anunciou quem será seu parceiro de chapa. No mandato em curso, a advogada Mirian Gonçalves, do ex-aliado PT, é quem ocupa a posição. Seus concorrentes Rafael Greca (PMN), Ney Leprevost (PSD), Maria Victoria (PP), Tadeu Veneri (PT), Luciano Pizzatto (PRTB) e Afonso Rangel (PRP) também estão com os cargos de vice indefinidos.

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Enquanto várias legendas seguem na busca por vices, outras já estão definidas. Requião Filho (PMDB) terá o deputado estadual Jorge Bernardi (Rede) ao seu lado na disputa pela prefeitura. Xênia Melo (PSol) terá o servidor do Tribunal de Justiça do Paraná Rodolfo Jaruga como vice. E Ademar Pereira (Pros) será candidato à prefeito em parceria com o assessor parlamentar da Câmara de Curitiba Porfírio Vengue.

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O cargo de vice na prefeitura de Curitiba pode ser uma ótima maneira de ganhar visibilidade política na capital paranaense. O atual governador do estado, Beto Richa (PSDB), é um dos exemplos a serem seguidos por políticos que almejam subir na vida pública. O tucano foi vice de Cassio Taniguchi (então PFL), entre os anos de 2001 e 2004, e o sucedeu na prefeitura, em 2005.

Em 2010, Richa deixou a prefeitura para se candidatar ao governo do Paraná e abriu espaço para mais um político tentar o feito de se eleger após um mandato como vice. No entanto, o caso de Luciano Ducci foi diferente. O médico filiado ao PSB tentou sua candidatura depois de passar dois anos - entre 2010 e 2012 - no cargo que pertencia à Beto Richa, mas foi derrotado na eleição de 2012 pelo atual prefeito Gustavo Fruet.

Jorge Bernardi, candidato à vice de Requião Filho, acredita ser cedo para almejar novos cargos. “Eu já sou um veterano. Particularmente não estou pensando em uma posição futura. Mas caso sejamos vitoriosos posso pensar em um próximo passo. A única certeza que tenho agora é o meu cargo de vereador”, afirmou.

Apoiando Xênia, Rodolfo Juruga acredita que o cargo de vice vem sendo tratado de uma maneira deturpada na política brasileira. “O candidato a vice deve integrar a chapa para ter uma concordância programática”, explicou o advogado. “Ocorre que a falta de identidade ideológica criam alianças que não se mantém”, acrescentou.

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Secretário do Pros em Curitiba, o candidato a vice Porfírio Vengue busca nas eleições uma chance de fortalecer seu partido na capital paranaense. “No momento meu único objetivo é ajudar o Ademar na corrida pela prefeitura”.

Atualmente Gustavo Fruet conta com Mirian Gonçalves (PT) como sua vice, mas a definição para a nova candidatura ainda não foi divulgada. No caso de uma possível reeleição, Fruet poderá escolher não só um vice, mas também um possível sucessor para apoiar após os próximos quatro anos de mandato.