Greca vota acompanhado da mulher, Margarita Sansone| Foto: Pedro Serapio/Gazeta do Povo

Ao eleger Rafael Greca (PMN) para a prefeitura, o curitibano manteve uma tradição de seis décadas de conservadorismo eleitoral. Em geral, o eleitor da capital paranaense tende a manter quem já está no poder – o que não ocorreu neste ano. Mas, mesmo quando muda e escolhe alguém da oposição, como agora, ele costuma ser conservador: após “testar” um nome novo, prefere alguém do grupo que comandava a cidade imediatamente antes. Greca se encaixa nesse perfil. Era apoiado pelo governador Beto Richa (PSDB) e pelo ex-prefeito Luciano Ducci (PSB) – que governaram a cidade entre 2005 e 2012, quando foram tirados da prefeitura por Gustavo Fruet (PDT).

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Esse padrão de comportamento do curitibano ocorre desde 1954, quando a cidade elegeu Ney Braga para a prefeitura. Desde então, o eleitor da capital paranaense foi às urnas outras 11 vezes. Em sete delas, manteve no poder o grupo que controlava a prefeitura. Nas cinco vezes em que escolheu um concorrente da oposição, em três optou pela “mudança conservadora”: reconduziu ao comando do município o grupo que havia governado a cidade imediatamente antes daqueles que estavam no poder. Foi o que ocorreu agora em 2016.

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