Mais de 700 mil eleitores paranaenses vão ter seus locais de votação para o segundo turno das eleições municipais modificados.
Diante da ocupação de escolas estaduais do Paraná por estudantes que protestam contra a MP 746, que estabelece um novo currículo para o ensino médio, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) decidiu retirar da lista de locais de votação 205 escolas estaduais em Curitiba, Maringá e Ponta Grossa – municípios em que haverá segundo turno no dia 30 de outubro.
Só em Curitiba, mais de 530 mil eleitores terão que votar em outro lugar. As escolas estaduais foram alteradas por clubes, igrejas, escolas municipais e instituições privadas.
De acordo com o presidente do TRE-PR, Desembargador Luiz Fernando Tomasi Keppen, o Tribunal não vai utilizar nenhuma das escolas estaduais, ocupadas pelos estudantes ou não. Isso porque, de acordo com o presidente, o plano de ação criado pelo Tribunal não será modificado, mesmo que algum colégio seja desocupado até o dia do segundo turno. “A situação impactou toda a logística da Justiça Eleitoral, inclusive orçamentário”, disse.
Segundo Keppen, a situação aumentou em 15% o orçamento destinado à eleição municipal de 2016, passando de R$ 22 milhões para R$ 25 milhões.
Logística e transporte
Em Curitiba, 146 locais foram modificados. Em Maringá, foram 32 e em Ponta Grossa outros 27 colégios não serão mais usados como locais de votação. O plano da Justiça Eleitoral é para que todos os eleitores que votavam em um colégio passe a votar em outro local, sem precisar dividir o número de eleitores, para facilitar o processo.
Na capital, o Tribunal também firmou uma parceria com a prefeitura e 60 ônibus serão disponibilizados para levar os eleitores de um lugar para outro.
Servidores da Justiça Eleitoral estarão em frente aos locais de votação que vão ser modificados para orientar os eleitores. Além do site do TRE-PR, os eleitores também poderão consultar os novos locais de votação pelo aplicativo da Justiça Eleitoral ou pelo telefone (41) 3330-8880.
Como a PF costurou diferentes tramas para indiciar Bolsonaro
Problemas para Alexandre de Moraes na operação contra Bolsonaro e militares; acompanhe o Sem Rodeios
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Enquete: como o Brasil deve responder ao boicote de empresas francesas à carne do Mercosul?