Ao menos três dos 30 deputados federais pelo Paraná podem sair candidatos a prefeito nas eleições marcadas para outubro.
Dois já se colocam abertamente como pré-candidatos à Prefeitura de Curitiba: Luciano Ducci (PSB) e Fernando Francischini (SDD). Já o deputado federal Aliel Machado (REDE), que está em seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados, integra um grupo político que já se articula para lançar um candidato a prefeito de Ponta Grossa.
E o próprio Aliel Machado é um dos nomes cotados para encabeçar a chapa ao Executivo local. Mas, em entrevista à Gazeta do Povo nesta quinta-feira (25), ele alega que sua candidatura não está fechada.
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Leia a matéria completa“Nós estamos conversando com vários segmentos da sociedade civil organizada, com partidos políticos, sobre uma alternativa para a cidade. Para representar este grupo, a gente tem vários nomes, não só o meu”, explica Machado, que foi eleito em 2014 pelo PCdoB, migrando para o partido de Marina Silva em setembro do ano passado.
Em Ponta Grossa, a Rede Sustentabilidade tem três vereadores, políticos que também estão sendo cotados para as eleições de outubro. A ideia seria lançar um nome de oposição à atual administração na cidade, do ex-deputado estadual Marcelo Rangel (PPS), ligado ao grupo do governador do estado Beto Richa (PSDB). Rangel, que tem um irmão na Câmara Federal, Sandro Alex (PPS-PR), deve tentar a reeleição.
Outro paranaense em Brasília pode mudar os planos até o final de julho, quando começam as convenções partidárias para escolha de candidatos. O deputado federal Leopoldo Meyer (PSB) hoje pertence ao grupo que defende a reeleição de Luiz Carlos Setim (DEM) na Prefeitura de São José dos Pinhais. Mas, Meyer, que já foi prefeito na cidade entre 2005 e 2008, diz que não descarta “completamente” sair candidato neste ano. “Em princípio, não está nos meus planos. Mas a gente nunca descarta”, comenta ele.
“Recesso branco”
Quando se discute reforma política, volta e meia surge a ideia das “eleições coincidentes”. Ou seja, a realização, no mesmo ano, das eleições municipais (para escolha de prefeitos e vereadores) e das eleições gerais (de governadores estaduais, deputados federais e estaduais, senadores e presidente). Em parte, a proposta reaparece porque, na prática, todos os políticos com mandato se envolvem direta ou indiretamente em uma disputa eleitoral, independente de qual cargo está em jogo, afetando o calendário “normal”.
No Congresso Nacional, já se trabalha abertamente com um calendário mais curto de votações em 2016. Mesmo com a possibilidade de não sair candidato, o deputado federal Aliel Machado admite se licenciar do mandato para se dedicar às questões eleitorais. “A gente precisa buscar projetos de qualidade em toda a região dos Campos Gerais. Então, eu penso em me licenciar sim, abrindo mão da remuneração”, afirma ele.
Na quarta-feira (24), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), estimou em conversa com jornalistas que a Casa deve seguir com apenas mais três meses de trabalhos, antes da paralisia quase total provocada pelas articulações eleitorais.
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